"O
óleo e o perfume alegram o coração; assim o amigo encontra doçura ao conselho
cordial." Pv. 27:9
-o-o-o-
"O conforto é uma espécie de agasalho
para a alma, desde que não passe dos limites traçados pelo discernimento.
Dificilmente usas um bom perfume, sem ostentar uma cota de
satisfação.
-o-
A cordialidade, quando acompanha um
conselho nos moldes evangélicos, gera grande interesse no coração de quem ouve e
alegra a consciência de quem a transmite. São agentes invisíveis congêneres que
se permutam, de criatura para criatura.
-o-
O alento é um bálsamo que o coração
busca por inspiração, onde quer que seja. No entanto, é enobrecedor que, quando
consolado, oferta alguma coisa aos tristes e desesperados, para que ninguém
venha a dizer com razão que és amigo do egoísmo e parente da
usura.
-o-
Não deves ficar somente no consolo,
sem que outros participem do que sabes; lembra-te que ainda tens muito que
aprender. A sabedoria é infinita e o amor é sem
limites.
-o-
O conforto espiritual é ponto
dominante do coração, mas convém saber que o corpo físico não funciona bem, sem
harmonia nos órgãos.
-o-
Animação vem da esperança, e essa
oferece consolação, entretanto, é estipulado um preço no câmbio divino, que é o
auto aperfeiçoamento. Quem não se esforça, não
progride.
-o-
Dá lenitivo sem buscar refrigério,
que os céus nunca se esquecem do trabalhador desprendido que somente se
interessa pelo bem-estar da humanidade.
Quem doa sem esperar recompensa é
sempre recompensado por Deus.
-o-
O trabalhador honesto, manso e
cordial, recebe tudo de bom nos caminhos que percorre e, ainda mais, recebe o
reconforto das mãos daquele que tudo vê nos corações
benevolentes.
A consciência tranquila é o fruto do
diploma da alma.
-o-
Trabalhemos, pois, para o nosso
conforto, sem contudo esquecermos do bem-estar do próximo, porque sozinho
ninguém vive, mesmo com abundância de
tudo."
(“Gotas de Amor”, Carlos/João Nunes Maia)
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