"Se estás doente, não menosprezes a oportunidade de
meditação que a doença te oferece.
Aparta o espírito do corpo e reflete na transitoriedade
de tudo que te rodeia.
Conserva, sim, a esperança de cura, mas não te enganes
quanto à fatalidade do teu desenlace que, mais cedo ou mais tarde,
ocorrerá.
Prepara-te para o inevitável confronto com a
Verdade.
Desapega-te do que te retém o espírito no cativeiro da
ilusão.
Desperta da profunda letargia em que viveste até hoje e
valoriza o tempo que te resta no corpo perecível.
Se readquirires o equilíbrio orgânico, não olvides que,
mais tarde, voltarás a enfermar.
A desencarnação é lei natural.
Não te ocupes de ti mesmo, apenas quando te vejas na
iminência de morrer.
Pior que a doença física é a do espírito, que sobrevive
à morte do corpo.
Cura-te, em profundidade.
Quase sempre, em quem nada sofre, seja no corpo ou na
alma, o processo de cura sequer começou."
(“Dias Melhores”, Irmão José/Carlos A.
Baccelli)
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