sábado, 16 de agosto de 2014

"NO CAMPO DO ESPÍRITO"

1ª. Parte, Cap. VII, Parag. 30 de “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec.

       "Afirmas a sincera disposição de buscar a Esfera Superior, entretanto...
       Surpreendeste lutas enormes, no próprio lar, onde o mais amados te sonegam entendimento; observaste a queda dos melhores companheiros que te exercitavam na elevação; recebeste a lama da calúnia sobre as mãos limpas; viste amigos queridos dependurarem-te o nome no varal da suspeita; notaste que as tuas mais belas palavras rolaram no gelo da indiferença; recolheste escárnio em troca de amor...
       Todos esses problemas, no entanto, são desafios da vida a te pedirem trabalho.
       Seja qual seja a dificuldade, não acuses, nem desanimes.
       No campo do espírito, a injúria é lodo verbal.
       Queixa é semente morta.
       Reclamação é fuga estudada.
       Censura é ponta de espinho.
       Melindre é praga destruidora.
       Irritação é tempo perdido.
       Ideal inoperante é água parada.
       Desalento é ramo seco.
       Ninguém avança sem movimento.
       Não há evolução, nem resgate, sem ação.
       Evolução é suor indispensável.
       Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.
       Nossas dores respondem, assim, pelas falhas que demonstremos ou pelas culpas que contraímos.
       A Lei estabelece, porém, que as provas e as penas se reduzem, ou se extingam, sempre que o aprendiz do progresso ou o devedor da justiça se consagre às tarefas do bem, aceitando, espontaneamente, o favor de servir e o privilégio de trabalhar."
(“Justiça Divina”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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