Cap. XI — item 7 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.”
"Seja onde for, não afirme:— Detesto esse lugar!
Cada criatura vive na terra dos seus credores.
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Ouvindo a frase infeliz não grite: — “É um desaforo!”
Invigilância alheia pede a nossa vigilância maior.
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Atravessando a madureza, não se lamente: — “Já estou cansado.”
Sintoma de exaustão, vontade enferma.
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Sentindo a mocidade, não assevere: “Preciso gozar a vida!”
Romagem terrestre não é excursão turística.
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À frente do amigo endividado, não ameace: — Hoje ou nunca!”
Agora alguém se compromete, amanhã seremos nós.
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Ao companheiro menos categorizado, não ordene: — Faça isso!”
Indelicadeza no trabalho, ditadura ridícula.
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Perante o doente, não exclame: “Pobre coitado!”
Compaixão desatenta, crueldade indireta.
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Ao vizinho faltoso, nunca diga: — “Dispenso-lhe a amizade.”
Todos somos interdependentes.
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Sob o clima da provação, não se queixe: — “Não suporto mais!”
O fardo do espírito gravita na órbita das suas forças.
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No cumprimento do dever, não clame: — “Estou sozinho!”
Ninguém vive desamparado.
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Colhido pelo desapontamento, não reclame: — “Que azar!”
A Lei Divina não chancela imprevistos.
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À face do ideal, não se lastime: — “Ninguém me ajuda.”
No Espiritismo temos responsabilidade pessoal com o Cristo."
(André Luiz, na obra “O Espírito da Verdade”, Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – Autores diversos)
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