"Quando transformarmos as próprias mãos em
instrumentos de trabalho constante, no erguimento do progresso comum, elevando
as formas de vivência nas áreas de ação a que fomos
chamados...
Quando convertermos os próprios olhos em agentes de luz,
a fim de enxergarem unicamente o bem nos caminhos alheios, para que a concórdia
e a segurança consigam reinar em auxílio de
todos...
Quando transubstanciarmos os nossos ouvidos em atalaias
de compreensão e bondade, filtrando exclusivamente as palavras que possam servir
à tranquilidade e ao engrandecimento da vida...
Quando transformarmos o coração numa fonte de bênçãos e
fizermos da própria mente um vasto campo de ideias nobres, a fim de assimilarmos
as inspirações dos Planos Superiores, de maneira a melhorarmos os padrões da
vida ao redor de nós...
Quando aceitarmos a injúria por estímulo ao trabalho, o
mal por via de acesso ao bem, a dor por sementeira de alegrias e a beneficência,
em suas múltiplas formas, por simples dever que as Leis do Senhor nos traçam a
todos, uns à frente dos outros...
Então
estaremos cooperando não só pelo estabelecimento definitivo do império
espiritual da felicidade no campo humano, mas, acima de tudo, teremos atingido a
sublime descoberta do Reino do Amor que Jesus anunciou estar em nós mesmos, de
modo a irradiar-lhe a Humanidade e a Paz, onde estivermos, para
sempre."
(“Urgência”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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