terça-feira, 31 de julho de 2012

"O PROBLEMA DE AGRADAR"



"Se estivesses ainda agradando aos 

homens, não seria servo do Cristo."
Paulo. (Gálatas, 1:10.)


"Os sinceros discípulos do Evangelho devem estar muito preocupados com os deveres próprios e com a aprovação isolada e tranqüila da consciência, nos
trabalhos que foram chamados a executar, cada dia, aprendendo a prescindir das opiniões desarrazoadas do mundo.

A multidão não saberá dispensar carinho e admiração senão àqueles que lhe satisfazem as exigências e caprichos; nos conflitos que lhe assinalam a
marcha, o aprendiz fiel de Jesus será um trabalhador diferente que, em seus impulsos instintivos, ela não poderá compreender.

Muita inexperiência e invigilância revelará o mensageiro da Boa Nova que manifeste inquietude, com relação aos pareceres do mundo a seu respeito;
quando se encontre na prosperidade material, em que o Mestre lhe confere mais rigorosa mordomia, muitos vizinhos lhe perguntarão, maliciosos, pela
causa dos êxitos sucessivos em que se envolve, e, quando penetra o campo da pobreza e da dificuldade, o povo lhe atribui as experiências difíceis a
supostas defecções ante as sublimes idéias esposadas.

É indispensável trabalhar para os homens, como quem sabe que a obra integral pertence a Jesus-Cristo. O mundo compreenderá o esforço do servidor
sincero, mas, em outra oportunidade, quando lho permita a ascensão evolutiva.

Em muitas ocasiões, os pareceres populares equivalem à gritaria das assembléias infantis, que não toleram os educadores mais altamente
inspirados, nas linhas de ordem e elevação, trabalho e aproveitamento.

Que o sincero trabalhador do Cristo, portanto, saiba operar sem a preocupação com os juízos errôneos das criaturas. Jesus o conhece e isto
basta."



(“Pão Nosso”, Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"OBSERVE O CONSELHO"

"O distinto higienista, depois de examinar pobre homem doente, falou-lhe com severidade afetuosa:
- Já sei que o senhor é pai de família. É responsável pela esposa e quatro filhos menores; entretanto, quero adverti-lo. É preciso que tome mais cuidado na defesa da própria saúde. Calafete as gretas que haja em sua moradia, contra o assalto dos "barbeiros" contaminados. Sirva água fervida às crianças. Fiscalize o banheiro, desinfetando os vasos em serviço. Noto que o senhor não tem preservado a própria residência. Basta uma observação superficial para que se veja o que fazem as amebas. Higiene, meu amigo, é preciso higiene em casa.
- Mas, doutor - replicou o enfermo, quando pode, enfim, dizer alguma coisa -, nós não temos casa. Moramos, há quatro anos, debaixo da ponte velha.

*

Aproveite, enquanto é possível, os seus dotes materiais nas tarefas do bem e verifique os conselhos que você dá. Às vezes, muita gente, a quem você prega austeramente o heroísmo da virtude, está simplesmente com necessidade de pão."

("Bem-aventurados os simples", Valérium/ Waldo Vieira)

domingo, 29 de julho de 2012

"Irmão muito amado..."

"Irmão muito amado, que te conservas sob a divina árvore da vida, não te fixes tão somente nos frutos da oportunidade perdida que deixaste apodrecer, ao abandono... Não te encarceres no campo inferior, a contemplar tristezas, fracassos, desenganos!... Olha para o alto! ... Repara as frondes imortais, balouçando-se ao sopro da Providência Divina!
Dá-te aos labores da ceifa e observa que, se as raízes ainda se demoram presas ao solo, os ramos viridentes, cheios de frutos substanciosos, avançam no Infinito, na direção dos Céus."
("Vinha de Luz". Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"O despeito...



"O despeito responde por muitos males humanos.

Planta maligna enraíza-se na inveja doentia.

Inspirando atitudes infelizes, o despeito fomenta perseguições gratuitas, acusações incessantes, informações venenosas.

O despeitado não perdoa o triunfo do próximo.

Sempre descobre o lado infeliz de qualquer questão, o “alfinete perdido no palheiro”.

Sofre sem necessidade, amargura-se constantemente e luta contra os dragões que vê nos outros, quando o problema é somente dele.

Aprende a compartilhar do triunfo do teu irmão e vencerás o despeito."

(“Vida Feliz”, Joanna de Ângelis/ Divaldo Pereira Franco)

sábado, 28 de julho de 2012

"MUNDO NORMAL PRIMITIVO"

"84. Os Espíritos constituem um mundo à parte, fora daquele que
vemos?
– Sim, o mundo dos Espíritos ou das inteligências incorpóreas.


85. Qual dos dois é o principal na ordem das coisas: o mundo
espiritual ou o mundo corporal?
– O mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo.


86. O mundo corporal poderia deixar de existir, ou nunca ter existido,
sem alterar a essência do mundo espiritual?
– Sim, eles são independentes e, entretanto, sua correlação é incessante,
porque reagem incessantemente um sobre o outro.


87. Os Espíritos ocupam uma região determinada e circunscrita
no espaço?
– Os Espíritos estão em todos os lugares, povoam infinitamente os
espaços. Estão sempre ao vosso lado, vos observam e agem entre vós
sem os perceberdes, porque os Espíritos são uma das forças da natureza
e os instrumentos dos quais Deus se serve para a realização de Seus
desígnios providenciais. Mas nem todos vão a todos os lugares, porque
há regiões interditadas aos menos avançados."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)

"ANTE O SOL ETERNO"


“Vim trazer fogo à Terra” – disse-nos o Senhor.

Semelhantes palavras do Divino Mestre podem induzir o discípulo invigilante aos mais
estranhos pensamentos.
É preciso, porém, exumar o espírito da letra, na alimentação de nossas almas, tanto
quanto, no fruto, para o serviço da refeição, liberamos a polpa do envoltório que a
constringe.
Jesus não se propunha ombrear com o petroleiro comum, intérprete da indisciplina e do
desespero.
Cristo trazia-nos calor ao espírito enregelado na indiferença e no vício de séculos
incessantes...
Chama viva para extinguir as trevas de nosso passado obscuro e delituoso, lume para
clarear a senda que nos cabe trilhar nos sacrifícios do presente, a caminho do grande
porvir que a vida nos reserva...
Flama de brio restaurador com que nos cabe atender aos compromissos esposados no
esforço regenerativo e braseiro rubro de responsabilidade, que, situado no campo de
nossa consciência, impeça a germinação ou o crescimento do joio venenoso da crueldade
e do ódio...
Labareda de fé renovadora, suscetível de purificar-nos o sentimento e soerguê-lo à
prática da caridade genuína, e pira ardente de amor que nos aprume a alma arrojada ao
pó de velhas desilusões, a fim de que possamos penetrar, como filhos de Deus, o
santuário de nossa sublimação para a divina imortalidade...
Se ouviste, pois, a palavra de Jesus, decerto conduzes contigo não mais o frio do
desânimo ou a paralisia da ociosidade e da queixa, porque terás inflamado o próprio
coração, ao sol glorioso da compreensão e do trabalho incessantes, única força capaz de
levantar-nos, enfim, do antigo vale de negação e da morte."
***
C. Dossi, em “Note Azzurre 4.265”: El último peldaño de adversa fortuna es el primero denla próspera. - O derradeiro degrau da escada da desgraça, pode ser o primeiro da
felicidade."


("Escrínio de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

"PERDÃO E NÓS"


"Habitualmente, consideramos a necessidade do perdão apenas quando alvejados por ofensas de caráter público,

no intercurso das quais recebemos tantos testemunhos de solidariedade, na esfera doa amigos, que nos demoramos

hipnotizados pelas manifestações afetivas em mérito duvidoso.

A ciência do perdão, todavia, tão, indispensável ao equilíbrio, quanto o ar é imprescindível à existência, começa

na compreensão e na bondade, perante os diminutos pesares do mundo íntimo.

Não apenas desculpar todos os prejuízos e desvantagens, insultos e desconsiderações maiores que nos atinjam

a pessoa, mas suportar com paciência e esquecer completamente, mesmo nos comentários mais simples, todas

as pequeninas injustiças do cotidiano, como sejam:

a observação maliciosa;
a referência pejorativa;
o apelo sem resposta;
a gentileza recusada;
o benefício esquecido;
o gesto áspero;
a voz agressiva;
a palavra impensada;
o sorriso escarnecedor;
o apontamento irônico;
a indiscrição comprometedora;
o conceito deprimente;
a acusação injusta;
a exigência descabida;
a omissão injustificável;
o comentário maledicente;
a desfeita inesperada;
o menosprezo em família;
a preterição sob qualquer aspecto;
o recado impiedoso...
Não nos iludamos em matérias de indulgência.
Perdão não é recurso tão-somente aplicável nas grandes dores morais, à feição do traje a rigor, unicamente usado em horas de cerimônia. Todos somos suscetíveis de erro e, por isso mesmo, perdão é serviço de todo instante, mas, assim como o compositor não obtém a sinfonia sem passar pelo solfejo, o perdão não existe, de nossa parte, ante os agravos grandes, se não aprendemos a relevar as indelicadezas pequenas."

(“Estude e Viva”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"NO LADO OPOSTO"



"O homem vivia no sopé de elevada montanha.
Aplicara a existência estudando os meios de conquistá-la.
Fez projetos meticulosos.
Planejou a via de acesso.
Calculou os patamares da escalada.
Consumiu longo tempo.
Gastou dinheiro.
Selecionou o pessoal necessário ao grande feito.
Depois de ingentes esforços, sacrificando inúmeras vidas de companheiros e animais e perdendo vasta cópia de material no concurso de toda a existência, conseguiu atingir o topo.
Com surpresa, encontrou, lá em cima, toda uma nação de habitantes felizes, em plena comunicação com os vales imensos, através de primorosa estrada que haviam construído no lado oposto…

Assim tem sido a vida de muitos filósofos e teóricos na Terra.
Fazem estudos.
Traçam projetos
Perdem fortunas.
Dissipam oportunidades.
Queimam a saúde.
Articulam hipóteses e problemas.
Discutem.
Azedam as horas.
Fogem à cooperação e à fraternidade.
Mas, galgando as alturas da morte, analisam, os gastos inúteis e a falta de objetividade dos esforços que despenderam, pois os planos de levantamento do caminho que buscavam tornam-se pueris e integralmente superados pelas criaturas de boa-vontade que colocam proveito e serviço acima de contenda e conversa.
Como espírita, observe o que você procura.
Estude sempre, mas seja prático, para que, além da morte, o frio e a sombra da inutilidade não lhe surjam à frente."



(“Bem-aventurados os Simples” -, Valérium/Waldo Vieira)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

"UMA DÍVIDA PAGA PELO ALTO"


"José, o irmão de Chico, que fora por muito tempo seu orientador e dirigia as sessões do Luiz Gonzaga, adoece gravemente, e, sob a surpresa de seus caros antes familiares, desencarna, deixando ao irmão o encargo de lhe amparar a família.

Dias depois, o Chico verifica que o Jose lhe deixara também uma divida, pois se esquecera de pagar a conta da luz, na importância de onze cruzeiros.

Isto era muito para o pobre médium, pois no fim de cada mês nada lhe sobrava do ordenado.

Pensativo, sentou-se á soleira da porta de sua casinha rústica e abençoada.

Emmanuel lhe diz: - Não se apoquente, confie e espere...

Horas depois alguém lhe bate a porta... Vai ver. Era um senhor da roça.

- O senhor é o seu Chico Xavier? – Sim. Ás suas ordens, meu irmão.

- Soube que seu irmão Jose morreu. E vim aqui pagar-lhe uma bainha de faca que ele me fez há tempos.

E aqui está a importância combinada. Chico agradeceu-lhe.

E ficando a sós, abriu o envelope. Dentro estavam onze cruzeiros... Para pagar a luz.

Sorriu, descansado, livre de um peso.

E conclui para nós: “Que bela lição ganhei”.

E nós: - Também para os que sabem olhar para os lírios dos campos, que não temem o amanhã, porque sabem que ele pertence a Deus."

("Lindos casos de Chico Xavier", Ramiro Gama)

terça-feira, 24 de julho de 2012

"PROVAS E BENÇÃOS"

"Esforçando-te por superar dificuldades e contratempos, nas áreas da reencarnação,
recorda o patrimônio das bênçãos de que dispões, afim de que os dissabores e empeços
educativos da existência não te sufoquem as possibilidades de trabalhar e de auxiliar.
* * *
Atravessas incompreensões e tribulações em família. Entretanto, possuis saúde relativa e
recursos, ainda que mínimos, para vencê-las construtivamente até que se extingam de
todo.
* * *
Sofres com os entraves do parente difícil. Todavia, guardas contigo a luz da
compreensão, de modo a ajudá-lo a solver os conflitos e inibições de que se sente objeto.
* * *
Trabalhas afanosamente na proteção econômica indispensável a vários entes queridos.
Mas não te escasseiam energias e oportunidades de serviço, a fim de ampará-los até que
possam dispensar o concurso mais intenso.
* * *
Respondes por determinadas tarefas de socorro material e espiritual em benefício de
muitos, e em muitas circunstâncias sentes a presença da exaustão. No entanto,
aparecem providencialmente criaturas e acontecimentos que te refazem as forças para
que a obra continue.
* * *
Assumiste pesadas obrigações que te compelem a enormes prejuízos a favor de outrem,
e, por vezes, te supões na total impossibilidade de satisfazer aos compromissos próprios.
Contudo, novo alento te visita o espírito e pouco a pouco atinges a liquidação de todos os
débitos que te oneram a responsabilidade.
* * *
Em todas as provas que te assaltam os dias considera a quota das bênçãos que te
rodeiam. E, escorando-te na fé e na paciência, reconhecerás que a Divina Providência
está agindo contigo e por teu intermédio, sustentando-te em meio dos problemas que te
marcam a estrada, para doar-lhes a solução."

("Rumo Certo", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS"




"76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
– Pode-se dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação.
Eles povoam o universo, fora do mundo material.
*Nota: A palavra Espírito é empregada aqui para designar a individualidade
e não mais o elemento inteligente universal.


77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade ou seriam somente
emanações ou porções da Divindade e chamados, por essa

razão, filhos de Deus?
– Meu Deus! São obras de Deus. Exatamente como um homem que faz
uma máquina, essa máquina é a obra do homem, mas não é ele próprio.
Quando o homem faz uma coisa bela, útil, a chama sua filha, sua criação.
Pois bem! Ocorre o mesmo com Deus: somos seus filhos, porque somos
sua obra.


78. Os Espíritos tiveram um princípio, ou são como Deus, de toda
a eternidade?
– Se os Espíritos não tivessem tido um princípio, seriam iguais a Deus.
São sua criação e submissos à Sua vontade. Deus existe de toda a eternidade,
isso é incontestável. Mas saber quando e como nos criou, não sabemos
nada. Podeis dizer que não tivemos princípio, se entenderdes com isso que
Deus, sendo eterno, tem criado sem descanso. Mas quando e como cada
um de nós foi criado, repito, ninguém o sabe: esse é o mistério.


79. Uma vez que há dois elementos gerais no universo: o inteligente
e o material, pode-se dizer que os Espíritos são formados do elemento
inteligente, como os corpos inertes são formados do elemento
material?

– É evidente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente,
como os corpos são a individualização do princípio material. A época e
o modo dessa formação é que são desconhecidos.


80. A criação dos Espíritos é permanente, ou só ocorreu no início
dos tempos?
– É permanente, Deus nunca parou de criar.


81. Os Espíritos se formam espontaneamente, ou procedem uns
dos outros?
– Deus os cria, como a todas as outras criaturas, por sua vontade.
Mas, repito mais uma vez, sua origem é um mistério.


82. É exato dizer que os Espíritos são imateriais?
– Como podemos definir uma coisa quando não temos termos de comparação
e com uma linguagem insuficiente? Pode um cego de nascença
definir a luz? Imaterial não é bem a palavra, incorpóreo seria mais exato, porque
deveis compreender bem que o Espírito, sendo uma criação, deve ser
alguma coisa. É uma matéria puríssima, mas sem comparação ou semelhança
para vós, e tão etérea que não pode ser percebida pelos vossos sentidos.
* Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque sua essência difere
de tudo o que conhecemos como matéria. Uma comunidade de cegos
não teria termos para exprimir a luz e seus efeitos. O cego de nascença
acredita ter todas as percepções pela audição, pelo olfato, pelo paladar e
pelo tato. Ele não compreende as idéias que lhe dariam o sentido que lhe
falta. Do mesmo modo, em relação à essência dos seres sobre-humanos,
somos como verdadeiros cegos. Podemos defini-los somente por comparações

sempre imperfeitas, ou por um esforço de nossa imaginação.


83. Compreende-se que o princípio de onde emanam os Espíritos
seja eterno, mas o que perguntamos é se sua individualidade tem um
fim e se, num dado momento, mais ou menos longo, o elemento do
qual são formados se dispersa e retorna à massa de onde saiu, como
acontece com os corpos materiais. É difícil compreender que uma
coisa que começou não possa acabar. Os Espíritos têm um fim?
– Há coisas que não compreendeis, porque a vossa inteligência é
limitada. Mas isso não é razão para serem rejeitadas. A criança não compreende
tudo o que seu pai compreende, nem o ignorante tudo o que
compreende o sábio. Nós vos dizemos que a existência dos Espíritos não
acaba; é tudo o que, por agora, podemos dizer."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)

"Os expositores..."

"Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando “tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento.

(...)
Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo-lhes os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação."

("Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"COMPREENDAMOS"






"Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos 

e oblações pelo pecado não quiseste, 

nem te agradaram". Paulo. (Hebreus,10:8) 



"O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos.

Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.

Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos; no entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza.

O Cristianismo operou completa renovação no atendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício.

A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor.

Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa . Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo-Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste?

É indispensável trabalhar contra o criminoso engano.

A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heróicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar-lhe a vontade sublime, colocando-a em prática."

(“Pão Nosso”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

domingo, 22 de julho de 2012

"DISCUSSÕES"

"Contenda de homens corruptos de entendimento
e privados de verdade, cuidando que a
piedade seja causa de ganho;
aparta-te dos tais".
Paulo - I Timótheo: 6:5

"No amontoada de problemas espirituais que integram o quadro de
preocupações do discípulo, destacamos o fenômeno palavroso, como dos mais
importantes ao seu bem-estar.
A contenda verbal tem o seu lado útil ou o seu objetivo elevado,
no entanto, é preciso considerar, antes do início, sua verdadeira
finalidade.
Discussões a esmo são ventanias destruidoras. Quando alguém
delibere romper o silêncio é indispensável examinar o caráter dessa atitude.
*
Naturalmente, não estamos falando para o homem vulgar, empenhado
em críticas a todas as criaturas e cousas do caminho comum, olvidando a si
mesmo, mas para o discípulo de boa e sincera intenção.
*
A inferioridade com seus tentáculos numerosos convida
insistentemente aos atritos, todavia, o aprendiz fiel deve conservar-se
vigilante, em seu posto, sob pena de ser inscrito como servo relapso,
indigno da tarefa.
*
Surgirão, como é justo, horas de esclarecimento, dilatando as
luzes espirituais nas sendas retas, contudo, quando se verifique um desafio
à discussão, convém meditar gravemente no assunto, antes de se atirar ao
duelo das palavras. Não haverá recurso fora dos elementos de
sensacionalismo? Não será falsa piedade, mascarando a causa do ganho?
*
Nem sempre esse ganho é o dinheiro; pode ser também prepotência de
opinião, sectarismo, vaidade.
Um homem na sua tarefa de realização com Deus, do trabalho mais
simples ao mais complicado, pode estar certo de que está no lugar próprio,
atendendo à Vontade do Senhor que ali o colocou sabiamente; mas quando se
ponha em contendas, ninguém, nem ele mesmo, pode saber até onde irá e quanto
carvão será depositado em sua alma, após o grande incêndio."

("Sentinelas da Luz", Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier )

sábado, 21 de julho de 2012

"ANTES DO BERÇO"

"Antes do berço, quase sempre, conhece a alma humana, plenamente desperta, grande
parte dos débitos que lhe induzem o coração a remergulhar nas forças do Plano Físico.
Muitas vezes com o auxílio dos benfeitores que endossam as novas experiências,
contempla o quadro de provações em que testemunhará humildade e renuncia.
Muitos candidatos ao recomeço da aprendizagem na Terra, em semelhantes visões do
limiar, tremem e choram, debatendo-se em clamoroso receio, acovardados à última hora.
É então que o afeto dos pais lhes confere doce refúgio.
No clima nutriente do lar, aquietam as próprias ânsias, refazendo-se à luz do
entendimento e da prece, para o combate consigo mesmo na estrada redentora.
Entretanto, se pais e mães, nessa hora, surgem moralmente inabilitados, entre a
indiferença e a discórdia, desajustes e enfermidades poderão sobrevir na grande
passagem, porquanto o aborto e o desequilíbrio aparecerão aflitivos, sobrecarregando o
nascituro de pesados gravames que, em muitas ocasiões, só a morte inesperada
conseguirá reprimir.
Pais amigos, guardai convosco, ante o berço terrestre, a oração e o carinho, a caridade e
a paz, porque sois responsáveis, na luz da reencarnação, por aquele que volta, em nome
do Senhor, a rogar-vos abrigo, a fim de burilar-se e servir, ofertando-vos, ao mesmo
tempo, as mais nobres oportunidades de elevação...."

("Família", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"ORAÇÕES CONCRETAS"


"Com as próprias ações que fazes e arquitetas,
Tens o ensejo feliz das orações concretas.

Muitas preces verbais, com a justa exceção,
caem no campo extenso e frio da ilusão...

O pão que destinaste ao pobre sem ninguém,
é a força que te traz o conforto do Além.

O amparo que ofereces aos recém-nascidos,
é proteção e amor para os entes queridos.

Roupa usada que dês ao filho da indigência,
é auxílio aos teus conflitos na existência.

Perdão sem condições à ofensa recebida,
É o socorro do Céu que te garante a vida.

Em toda parte estão os agentes da Luz,
Acrescentando paz às bênçãos de Jesus.

Todo o bem que se faz e do qual não se cansa,
É bondade, paciência, alegria e esperança.

Desde o homem mais nobre aos últimos plebeus,
A caridade, em si, é a Presença de Deus."



("Dádivas de Amor", Maria Dolores/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

"Em matéria religiosa..."

"...Em matéria religiosa, cada crente possui razões respeitáveis e detém preciosas possibilidades que devem ser aproveitadas no engrandecimento da vida e do tempo, glorificando o Pai.


Quando a criatura, porém, guarda a bênção do Céu e nada realiza de bom, em favor dos semelhantes e a benefício de si mesma, assemelha-se ao avarento que se precipita no inferno da sede e da fome, no intuito de esconder, indebitamente, a riqueza que Deus lhe emprestou.


Por isto mesmo, a fé que não ajuda, não instrui e nem consola, não passa de escura vaidade do coração..."




("Jesus no Lar", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"PLENITUDE DA VIDA"


"Na procura do amor, certificar-nos-emos que haveremos de buscar o Amor
que tonifica e eleva,
que multiplica e embeleza,
que perdoa e dignifica,
que aprimora e rejubila,
e se exercita na caridade,
que sempre conduz ao caminho da salvação.
Nós concitamos a todos os corações para que busquem e tornem a buscar a amizade com brandura, o contentamento com equilíbrio, a fraternidade com o bom senso e, conquistando os dons imortais, certamente encontraremos na plenitude da vida, pelo impulso do amor...
amor nos pensamentos,
amor nas palavras,
amor na vida,
para que esse amor se torne em vestes espirituais, em alimento das almas e da casa de Deus.
E, em se falando em amor, não podemos esquecer que essa força, por excelência, é a energia de Deus que ampara a criança, que assiste a velhice, que coroa os cristãos na sublime atividade do bem comum.
Irmãos que conheceis traços da verdade, chamados e escolhidos! Pensai bem na caridade e socorrei a vós mesmos no aprimoramento espiritual, dando boa direção às ideias, ao verbo e à própria existência, na conquista do coração em Cristo, rumo ao coração universal."

("Páginas Esparsas", Scheilla/João Nunes Maia)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"EM TEMPO ALGUM"


"Caíra a noite e o viajante pedia socorro a Deus.
Sentia-se doente.
Longa fora a caminhada.
Doía-lhe o corpo.
Estava exausto.
Orando sempre, encontrou árvore acolhedora que lhe pareceu agasalhante refúgio.
No pé do tronco anoso, grande cova caprichosamente forrada de raízes era leito ao luar.
- Oh! - suspirou o viajante fatigado - Deus ouviu-me! Afinal o repouso!
Ajoelhou-se e ia estender o manto roto no chão, quando verdadeira nuvem de maruins surgiu no assalto.
Picadas na cabeça, no rosto, nas mãos, nos pés…
E eram tantos os dardos vivos e volantes em derredor que o pobre recuou espavorido, para dormir ao relento, entre pedras e espinheiros da retaguarda.
De corpo dorido, pensava desalentado:
- Tolo que sou de acreditar na oração! Estou sozinho! Nada de Deus!
Na manhã seguinte, porém, retomando a marcha, voltou à árvore do caminho e, somente aí, reconheceu, admirado, que a grande cova de que fora obrigado a afastar-se era moradia de vários escorpiões.

Não descreia da prece em tempo algum. E nos casos em que você encontre empecilhos para possuir o a que mais aspira, guarde, entre aborrecimentos e provações, a certeza de que, muitas vezes, o que lhe parece uma situação invejável não passa de ninho enganador, onde se ocultam os lacraus da morte."

("Bem-aventurados os Simples”, Valérium/Waldo Vieira)

terça-feira, 17 de julho de 2012

"O ESFORÇO PESSOAL"


"Em vertigem tormentosa, o prazer aniquila o maior número de criaturas no mundo.
Muitos que tombam nos resvaladouros dos caminhos, sob o impacto de ventanias impetuosas, esfacelam-se, traídos pela ilusão do gozo de mentira.

Quem se abandona ao sabor das emoções mais fortes não tem sensibilidade para perceber as esplendentes manifestações da Boa Nova no mundo.
Multidões aflitas desejam consolações espirituais no Evangelho, através das Organizações Religiosas a que se filiaram. No entanto, permanecem distantes do esforço de sintonização com os ensinamentos emanados da suave mensagem de Jesus.
Não arrebentam as algemas dos compromissos negativos. Não “matam” as construções velhas onde acomodam a vontade. Não realizam atividades renovadoras. Não estudam com afinco. Não servem com abnegação.

Paz Espiritual é Luz que se distende para todos. Mas quem desejar a bênção misericordiosa do Cristo, não esqueça de colocar os pés no rumo, lembrando qual o caminho percorrido por Ele quando jornadeou pelas dificuldades do mundo."
("Ementário Espírita", 
Marco Prisco/Divaldo Franco)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Deus conhece..."

"Deus conhece o teu destino e comanda a tua vida.

O que ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas na escala da evolução.

Deus é Pai Misericordioso e vela por ti.

Jamais te consideres desprezado, resvalando pela rebeldia e blasfêmia.

O homem deve treinar coragem e resignação, sem cujos valores permanece criança espiritual.

Deus não tem preferências e nos ama a todos.

Deixa-te conduzir pelas ocorrências que não podes mudar, e altera com amor aquelas que te irão beneficiar.

Desesperar-te? Nunca!"

("Vida Feliz" -Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)

domingo, 15 de julho de 2012

"COMO DECIDIR"


"Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria." Pv. 28:22



"As crianças sempre procuram riquezas sem primeiro entenderem o objetivo dos bens materiais.

A fortuna pode ser um desastre para o seu comportamento espiritual.

-o-o-o-

O ouro em mãos frágeis desvia os sentimentos do bem e deturpa as ideias benfeitoras formadas pelo coração que se inspira na verdade.

-o-o-o-

Deves decidir, mesmo que estejas com o cofre recheado do metal precioso, a te comportares bem diante da força do dinheiro, usando-o com justiça, servindo-te dele, e não o servindo.

-o-o-o-

A fortuna é uma provação para o Espírito, mas, a Alma educada usa esse meio perigoso para que o amor se manifeste com mais intensidade.

-o-o-o-

Quem somente vê em sua retina o brilho do ouro, está cego diante da luz e surdo ante o chamado para conviver com a humanidade. O orgulho e o egoísmo policiam sua mente ainda ignorante.

-o-o-o-

Decide-te agora mesmo a usar bem os bens materiais. Eles ficam e tu irás; eles vieram com um destino, mas tu deste a eles outro roteiro.

Eles vieram tão somente para te servir, tu não os deixaste ajudarem.

-o-o-o-

O ouro é luz nas mãos do iluminado, o ouro é treva nas mãos do ignorante.

-o-o-o-

Nada falta no mundo; tudo existe com fartura. A carência que existe é de compreensão. Se os homens acatassem a lei da observação, a Terra já seria um paraíso.

-o-o-o-

O abuso do poder acarreta sofrimentos e a revolta dos que nada possuem desvia os suprimentos que viriam em benefício de todos.

-o-o-o-

O mundo precisa de fraternidade, não somente falada, mas, vivida. Fora disso, não haverá felicidade.

Quando todos participarem da economia da Terra com justiça, a verdadeira paz começará a se instalar no reino dos corações."



(“Gotas do Bem”,  Carlos/João Nunes Maia)

sábado, 14 de julho de 2012

"INTELIGÊNCIA E INSTINTO"



"71. A inteligência é um atributo do princípio vital?
– Não, uma vez que as plantas vivem e não pensam: apenas têm a
vida orgânica. A inteligência e a matéria são independentes, uma vez que
um corpo pode viver sem inteligência. Porém, a inteligência só pode manifestar-
se por meio dos órgãos materiais. É preciso a união com o Espírito
para prover de inteligência a matéria animalizada.
* A inteligência é um dom especial, próprio de algumas classes de
seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de agir, a
consciência de sua existência e de sua individualidade, assim como os
meios de estabelecer relações com o mundo exterior e de proverem as
suas necessidades.
Podem distinguir-se assim:
1º) os seres inanimados, formados apenas de matéria, sem vitalidade
nem inteligência: são os corpos brutos;
2º) os seres animados que não pensam, formados de matéria e dotados
de vitalidade, mas desprovidos de inteligência;
3º ) os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de
vitalidade e tendo a mais um princípio inteligente que lhes dá a faculdade
de pensar.


72. Qual é a fonte da inteligência?
– Já o dissemos: a inteligência universal.


72. a) Podemos, então, dizer que cada ser tira uma porção de inteligência
da fonte universal e a assimila, como tira e assimila o princípio
da vida material?
– Isso é apenas uma comparação, mas não é exata. A inteligência é um dom
próprio de cada ser e constitui sua individualidade moral. Por fim, há coisas que
não são dadas ao homem penetrar, e essa por enquanto é uma delas.


73. O instinto é independente da inteligência?
– Não, precisamente, mas ele é uma espécie de inteligência. O instinto
é uma inteligência não-racional. É por meio dele que todos os seres
provêm as suas necessidades.


74. Pode-se assinalar um limite entre o instinto e a inteligência, ou
seja, perceber onde um acaba e a outra começa?
– Não, porque freqüentemente se confundem. Mas pode-se muito
bem distinguir os atos do instinto dos da inteligência.


75. É exato dizer que os dons instintivos diminuem à medida que
aumentam os intelectuais?
– Não; o instinto sempre existe, mas o homem o despreza. O instinto
também pode conduzir ao bem. Ele nos guia, quase sempre, mais seguramente
do que a razão. Nunca se engana.


75. a) Por que a razão não é sempre um guia infalível?
– Ela seria infalível se não fosse falseada pela má educação, pelo
orgulho e pelo egoísmo. O instinto não raciocina; a razão permite a escolha
e dá ao homem o livre-arbítrio.
* O instinto é uma inteligência rudimentar em que as manifestações
são quase sempre espontâneas, e difere da inteligência propriamente
dita, cujas manifestações expressam uma avaliação de um ato deliberado
que sofreu exame interior.
O instinto varia em suas manifestações quanto às espécies e às
suas necessidades. Entre os seres que têm a consciência e a percepção
das coisas exteriores, ele se alia à inteligência, quer dizer, à vontade
e à liberdade."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)

"Senhor..."

"Senhor, ensina-nos a oferecer-te o coração puro e o pensamento
elevado na oração.
Ajuda-nos a pedir, em Teu Nome, para que a força de nossos desejos
não perturbe a execução de teus desígnios.
Ampara-nos, a fim de que o nosso sentimento se harmonize com a tua
vontade e que possamos, cada dia, ser instrumentos vivos e operosos da paz e
do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.
Assim seja."

("Pai Nosso", Meimei/Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

"POR AMOR A DEUS"

“Servindo de boa-vontade ao Senhor...” — PAULO (Efésios, 6:7)



"Não importa que o filho-problema te arranque lágrimas de aflição se o abraças na condição da criatura eterna que Deus te deu a encaminhar.

Não existe sofrimento na abnegação, em favor de pais incompreensivos, se a eles te consagras na certeza de que os encontraste por benfeitores a que Deus te guiou, a fim de que os entendas e auxilies no reajustamento necessário.

*

Não há dor no sacrifício por alguém no lar ou no grupo social se temos nesse alguém a presença de uma criatura difícil que Deus colocou em nosso caminho, para que lhe sirvamos de apoio.

*

Não existem lágrimas nos encargos de auxílio ao próximo, bastas vezes inçadas de aversões gratuitas, se as acolhemos por serviço que Deus nos entrega, no qual se nos apagam os impulsos da personalidade, a fim de que nos transformemos em auxílio aos semelhantes.

*

Aceita a responsabilidade em tuas mãos ou as provas que o tempo te trouxe por trabalho que Deus te confia, trabalhando e servindo, compreendendo e auxiliando aos outros, por amor a Deus e mais depressa te desfarás de quaisquer sombras do passado, liquidando débitos e culpas, em serviço de amor a Deus, porque o amor a Deus se te fará luz no coração, fazendo-te viver ao sol do porvir."

(“Ceifa de Luz”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"MARCADOS"


"Acerca-te dos vencidos para auxiliar.

Não creias, porém, que eles sejam apenas os companheiros que tombaram na luta e se encontram caídos na estrada, tomados pelo desalento e o pessimismo. Concentra sua atenção e com os olhos do espírito surpreenderás muitos deles ao teu lado, guardando aparência robusta e provocando ruído para esconderem as marcas da infelicidade.

Todavia, é imprescindível amar para ajudar com eficiência.

Alguns são amigos assinalados por desastres e acidentes morais, que o ferrete da Lei Divina atingiu expungindo, recalcados, os pesados débitos...

Outros são irmãos marcados por enfermidades cruéis, que lhes desorganizaram o aparelho digestivo, desviando-lhes o tubo excretor...

Vários são companheiros vitimados por heranças físicas, que os olhos do mundo não alcançam, guardadas em tecidos caros, recuperando o pretérito...

Diversos são os corações solitários, que se reajustam aos impositivos de afeições angustiosas, renovando o panorama da mente enferma...

Outros tantos são espíritos de procedências várias, perturbados por sinais vigorosos que os prostram, no silêncio, aniquilando-lhes a esperança...

Todos eles necessitam de unguento para as marcas dolorosas, que funcionam como corretivos santificantes.

Quando os encontres, não os atormentes mais com indagações desnecessárias, ferindo-lhes as úlceras com estiletes de curiosidade negativa.

Viajores do tempo, nas estações da Terra, possuímos nossos sinais e marcas que nos dilaceram as fibras íntimas.

Antes que desfaleçam esses marcados, podes fazer algo em benefício deles. Mais tarde surgirá um novo dia, oportunidade nova de caminhar e, embora sejas convidado a ajudar, orando, não poderás prever se, de um para outro momento, serás convidado pela Lei a carregar mais vigorosa marca..."

(“Messe de amor”, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

"SALVO- CONDUTOS"



"Evite o gracejo descaridoso.

Valorize os intervalos de trabalho.

Observe o passado como arquivo de experiência.

Esqueça os sinais menos dignos das criaturas e dos fatos.

Sorria como resposta à dificuldade.

Dissipe as nuvens da incompreensão com a indulgência na palavra.

Respeite invariavelmente a fé alheia.

Sirva sem ostentar o serviço.

Melhore as opiniões no sentido edificante.

Fuja às pequenas manifestações de tirania disfarçada.

Coloque acima das próprias necessidades aquilo que se faça necessário ao bem dos outros.

Reivindique como privilégio a si mesmo a responsabilidade que lhe compete.

Ultime sem mais delonga a obrigação atrasada.

Sopese toda promessa antes de articulá-la na boca.

Corresponda, quanto possível, aos anseios dos que esperam por seu auxílio.

*

Semelhantes ações funcionam quais preciosos salvo-condutos desentrançando os obstáculos em nossa caminhada para a Felicidade Maior."

ANDRÉ LUIZ
(André Luiz, na obra " Estude e Viva", Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

terça-feira, 10 de julho de 2012

"A dor que te alcança..."

"A dor que te alcança é tua.

Ninguém a sofrerá por ti.

Os amigos se apiedarão, buscarão auxiliar-te, porém, o empenho estará cravado nas carnes da tua alma.

Da mesma forma, a felicidade que te chega, é tua.

Haverá riso e satisfação entre aqueles que te amam, todavia, a sensação de júbilo não a podes repartir com ninguém.

Isto posto, no sofrimento, não imponhas amargura àqueles que te cercam, conforme na alegria, não podes fazer que eles se sintam ditosos."

(“Vida Feliz”, Divaldo P. Franco,  Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

"A VIDA E A MORTE"



"68. Qual é a causa da morte entre os seres orgânicos?
– O esgotamento dos órgãos.


68. a) Podemos comparar a morte com o cessar do movimento
numa máquina desarranjada?
– Sim; se a máquina está mal montada, o movimento cessa; se o
corpo está doente, a vida se extingue.


69. Por que uma lesão do coração causa a morte mais do que em
qualquer outro órgão?
– O coração é a máquina da vida, mas não é o único órgão cuja lesão
ocasiona a morte. É somente uma das peças essenciais.


70. O que acontece com a matéria e o princípio vital dos seres
orgânicos quando eles morrem?
– A matéria sem atividade se decompõe e vai formar novos organismos.
O princípio vital retorna à sua origem, à sua fonte.
* Quando o ser orgânico morre, os elementos que o constituíam passam
a fazer parte de novas combinações e participam na formação de
novos seres, que por sua vez passam a tirar da fonte universal o princípio
da vida e da atividade, o absorvem e assimilam para novamente
devolvê-lo a essa fonte quando deixarem de existir.
Os órgãos estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital que dá a
todas as partes do organismo uma atividade geradora da união entre elas,
e, no caso de lesões, restabelece as funções que estavam momentaneamente
danificadas. Mas quando os elementos essenciais ao funcionamento
dos órgãos são destruídos, ou muito profundamente desarranjados, o fluido
vital é incapaz de transmitir o movimento da vida, e o ser morre.
Mais ou menos por uma ação inevitável e forçosa os órgãos reagem
uns sobre os outros. É da harmonia de seu conjunto que resulta sua ação
mútua. Quando, por qualquer causa, essa harmonia é destruída, suas funções
param como o movimento de uma máquina cujas peças principais se
desarranjaram. Como um relógio que se desgasta com o tempo ou quebra
por acidente, e ao qual a força motriz é incapaz de pôr em movimento.
Temos uma imagem mais exata da vida e da morte num aparelho elétrico.
Esse aparelho, como todos os corpos da natureza, possui eletricidade
em estado latente. Os fenômenos elétricos somente se manifestam
quando o fluido é colocado em atividade por uma causa especial. Então,
poderíamos dizer que o aparelho está vivo. Parando a causa da atividade, o
fenômeno cessa: o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos
seriam, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos nos quais
a atividade do fluido produz o fenômeno da vida. A paralisação dessa atividade
produz a morte.
A quantidade de fluido vital não é precisamente a mesma para todos
os seres orgânicos. Ela varia de acordo com as espécies e não é constante,
seja no mesmo indivíduo ou em indivíduos da mesma espécie. Há os que
são, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros possuem apenas
uma quantidade suficiente; daí, para alguns a vida mais ativa, mais
tenaz e, de certo modo, superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para
a manutenção da vida se não for renovada pela absorção e assimilação das
substâncias que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo para outro. Aquele que tem
mais pode dar para quem tem menos e, em alguns casos, restabelecer a
vida prestes a se extinguir."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)

"OBSERVAI OS PÁSSAROS DO CÉU"

"...Não vos inquieteis por saber onde achareis o que comer
para sustento da vossa vida, nem de onde tirareis vestes para cobrir o vosso corpo. Não
é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?

Observai os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em
celeiros; mas, vosso Pai celestial os alimenta. Não sois muito mais do que eles? - e qual,
dentre vós, o que pode, com todos os seus esforços, aumentar de um côvado a sua
estatura?

Por que, também, vos inquietais pelo vestuário? Observai como crescem os lírios
dos campos: não trabalham, nem fiam; - entretanto, eu vos declaro que nem Salomão,
em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. - Ora, se Deus tem o cuidado de
vestir dessa maneira a erva dos campos, que existe hoje e amanhã será lançada na
fornalha, quanto maior cuidado não terá em vos vestir, ó homens de pouca fé!
Não vos inquieteis, pois, dizendo: Que comeremos? ou: que beberemos? ou: de
que nos vestiremos? - como fazem os pagãos, que andam à procura de todas essas
coisas; porque vosso Pai sabe que tendes necessidades delas.

Buscai primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos
serão dadas de acréscimo. - Assim, pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu mal."

(ESE - Mateus, 6, 19-34)

domingo, 8 de julho de 2012

"Há quem diga..."

"...Há quem diga que os infelizes de hoje estão expiando os erros de ontem, na injunção de carmas dolorosos.
Ajudá-los, seria impedir que os resgatassem.
É correto que a dor de agora procede de equívocos anteriores, porém, a indiferença dos enregelados, por sua vez, está-lhes criando situações penosas para mais tarde.
Quem deve paga, é da Lei. Mas, quem ama, dispõe dos tesouros que, quanto mais se repartem, mais se multiplicam. É semelhante à chama, que acende outros pavios e sempre faz arder, repartindo-se, sem nunca diminuir de intensidade.
Faze pois, a tua opção de ajudar e o mais a Deus pertence..."
(Momentos de Meditação", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)

"CRISE E VOCÊ"

"Justificando suas aflições, você relaciona as crises que enxameiam o mundo:

Crise na balança do comércio mundial;

Crise nos negócios, que sofrem ágios altos;

Crise na saúde, que se decompõe por uso de drogas, agressões e permissividades;

Crise de trabalho, com o desemprego de milhões de cidadãos;

Crise ambiental, em virtude da poluição;

Crise de confiança, por falta de ética de fraternidade entre os homens;

Crise de amor, enxovalhado pelas explosões da sensualidade.

Há crise, mas você pode modificar a paisagem que lhe parece anárquica:

Não acuse o caído - levante-o.

Não exceda dos seus direitos - cumpra com os seus deveres.

Não semeie pessimismo - difunda ânimo.

Para sair da crise íntima, inicie um projeto dignificante em seu favor, seguindo a regra do Apóstolo Paulo: "deteste o mal e apegue-se ao bem", sempre e invariavelmente."

(“Sementes da Vida”, Marco Prisco/Divaldo Pereira Franco)

sábado, 7 de julho de 2012

"A AMIZADE"


"A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e infelicita.

A amizade apazigua e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina."

(“Momentos de Esperança”, Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"A pontualidade..."


"A pontualidade, além de um dever, é também uma forma de respeito e homenagem a quem te espera ou depende de ti.


Agindo com cuidado, o tempo jamais te trairá deixando-te em atraso.


O hábito de chegar em tempo é adquirido da mesma forma que o da irregularidade de horários.


Programa os teus compromissos e desincumbe-te serenamente de todos eles, cada um de sua vez.


Quando não possas comparecer, ou tenhas que te atrasar, dize-o antes, a fim de liberar quem te aguarda.


Deste modo, quando ocorrer um imprevisto, e tenhas que chegar tarde, mesmo que não acreditem na tua justificativa, estarás em paz."



(“Vida Feliz”, Joanna de Ângeliz/Divaldo P. Franco)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

"Em matéria..."

"Em matéria de decepções e desilusões, sempre que te vejas à frente daqueles que te ludibriam a confiança,lembra-te de Jesus e ora por eles, porque enquanto os que choram lavam os olhos espirituais para a descoberta de novas trilhas de progresso e renovação, no campo da vida, os que fazem as lágrimas carregarão as correntes invisíveis da culpa,não se sabe até quando."
("Paz e Renovação", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"Que o sincero..."

"Que o sincero trabalhador do Cristo, portanto, saiba operar sem a preocupação com os juízos errôneos das criaturas. Jesus o conhece e isto basta."


(“Pão Nosso”, Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)

"Cada ato de agressividade..."

‎"Cada ato de agressividade que ocorre neste mundo tem como origem básica uma criatura que ainda não aprendeu a amar. Naturalmente, todos nós ficamos indignados com a rudeza ou a maldade, mas devemos entender que isso é um processo natural da humanidade em amadurecimento e crescimento espirituais.
Por trás de todo ato de crueldade, sempre existe um pedido de socorro."

("As dores da alma", Hammed/Francisco Espírito Santo Neto)

"ELEVAÇÃO ESPIRITUAL"

"A elevação espiritual não se nos incorpora à vida:

nem pela prosperidade;

nem pela carência;

nem pelo renome;

nem pela obscuridade;

nem pela cultura intelectual;

nem pela insipiência;

nem pela autoridade humana;

nem pela condição de subalternidade;

nem pelo ajustamento à vida considerada normal;

nem pelos conflitos psicológicos que se carregue;

nem pelos amigos;

nem pelos adversários;

nem pelo elogio;

nem pelo desapreço da injúria.

A elevação íntima depende unicamente de nossa reação pessoal ao aceitar e usar para o bem tudo isso."


(Albino Teixeira, na obra “Mãos marcadas”, Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

"Cada um percorre..."



"Cada um percorre a estrada certa no momento exato, de conformidade com seu estado de evolução. Tudo está certo, porque todos estamos nas mãos de Deus..."
("Renovando Atitudes", Hammed/Francisco Espírito Santo Neto)

"O próximo..."

"O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do nosso, por divina sugestão de amor no caminho da vida."

("Assim Vencerás", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"VIDA FELIZ"

"Dose com cuidado as tuas emoções.

Uma atitude afetada é sempre desagradável, tanto quanto o retraimento injustificável é responsável por muitas dificuldades no relacionamento social.

A afetação é distúrbio de conduta, e o retraimento é sintoma de insegurança.

Auto-analisa-te com carinho e sinceridade, buscando superar as ansiedades e os temores que respondem pelo teu comportamento.

Atitudes tranqüilas são resultado de realização íntima, que somente conseguirás mediante exercícios de prece, paciência e meditação.

Assim, o controle das tuas emoções se fará possível."

(“Vida Feliz”, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco)

terça-feira, 3 de julho de 2012

"Não basta..."

"... não basta pregar.
É preciso fazer."
("Seara dos Médiuns", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"Oração atendida"

"Pedi a Deus que me desse força, para tudo conseguir...
Fui feito fraco para aprender a obedecer.

Pedi a Deus por saúde, para realizar coisas grandiosas...
Fui feito doente para realizar coisas difíceis.

Pedi a Deus por riquezas, para comprar felicidade...
Fui feito pobre, para vender sabedoria.

Pedi a Deus que me concedesse poder, para que os homens necessitassem de mim...
Fui feito insignificante, para sentir a necessidade de Deus ...

Pedi a Deus por tudo isso, para poder gozar a vida...
Foi me dada a vida para poder avaliar seu gozo.

Não recebi nada do que pedi mas obtive tudo aquilo de que necessitava.


A despeito dos meus erros, as preces que não fiz foram atendidas.

E, dentre todos os homens, eu me considero o mais ricamente abençoado."



(Oração de um soldado americano ferido na guerra civil, tendo ficado paralítico e divulgada pelo Momento Espírita)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

"Examina..."


"Examina, pois, as páginas de teu contacto com o pensamento alheio, diariamente, e faze companhia àquelas que te desejam elevação. Não precisas das que se te figurem mais brilhantes, mas daquelas que te façam melhor."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"AMBIÇÃO"


"O mestre convidou o discípulo a uma convivência educativa.

Passado o período de treinamento individual, o sábio apontou seixos e pedregulhos, tornando-os gemas preciosas, com o que presenteou o jovem.

Notando-o indiferente ao prêmio, indagou-lhe o que desejava.

O moço, ambicioso, respondeu:

- Gostaria de possuir o vosso dedo mágico.

O guru meditou em silêncio, após o que lhe redargüiu:

- De nada te valerá a extremidade, sem o dínamo gerador do poder. O dedo te seria inútil, faltando-te a mente disciplinada e vigorosa para a realização do que aspiras. E tal somente é logrado quando não se ambiciona nada mais."



("Paz Íntima", Eros/Divaldo Pereira Franco)

domingo, 1 de julho de 2012

"ALGUÉM INESQUECÍVEL"

"Ele não era engenheiro e construiu um mundo novo para o reino da paz entre os homens.

Não era filósofo e lançou as mais claras elucidações sobre a vida.

Não era médico e, pela influência do amor, sanou as doenças e perturbações dos enfermos.

Não era juiz e pronunciou sentenças em problemas difíceis, com sabedoria Superior à de Salomão.

Não era advogado e chamou a si a defesa dos caídos e dos fracos, dos perseguidos e infelizes.

Não era legislador e instituiu princípios imortais, sobre fraternidade e perdão.

Não era astrônomo e sem qualquer telescópio, afirmou que o Universo de Deus tem muitas moradas.

Não era Ministro religioso e foi o criador da caridade, através da historia do Bom Samaritano.

Não era agricultor e deu especial destaque à semente de mostarda pra demonstrar a força da fé.

Sem armas, ganhou o coração humano no qual passou a morar para sempre.

Estes são alguns traços do grande conquistador que excedeu, em poder, aos exércitos de Ramsés e Alexandre, Alarico e Napoleão.

Nunca esnobou autoridade e nem se fazia anunciar por batedores e fanfarras.

Transformado, porém, em guia dos povos e luz das nações, ele é cada vez mais conhecido, em toda parte, pelo simples nome de Jesus Cristo."

("Presença de Luz", Augusto Cezar/Francisco Cândido Xavier)