quinta-feira, 9 de junho de 2011

"FOGO MENTAL"

Reunião pública de 06.10.61
1ª. Parte, cap. IV, Item 2

"Fogo íntimo!... As consciências insensibilizadas no crime só lhe sentem as chamas quando
as entranhas do espírito se lhe contorcem ao peso; todavia, basta ligeira falta cometida para
que as almas retas lhe sofram as labaredas...
Figura-se látego mortífero, em agitação permanente, conquanto retido no coração,
imobilizando o pensamento no desespero.
Agrava-nos a inferioridade, devora-nos o tempo, dilapida-nos a esperança, consome-nos as
forças.
É como se, depois de atacar alguém, viéssemos a tombar no recesso de nós mesmos,
confundidos pelas pancadas que desferimos nos outros...
O remorso é esse fogo mental, diluindo a existência em suplício invisível.
Foge, assim, de ofender, pois, embora o perdão se erija qual remédio eficaz, na Misericórdia
Divina, para as doenças que levianamente criamos, é da própria Lei que, aos ferirmos
alguém, caiamos, por nossa vez, inevitavelmente entregues aos resultados de nossos
golpes, a fim de que sejamos também feridos."
("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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