quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"FALTAS"


Reunião pública de 6-2-61
1ª Parte, cap. VII, § 27
"É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido do gesto impensado de tua
parte.
O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido o efeito de um golpe.
Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantandose
em conflito de grandes proporções.
***
De outras vezes, a mente adoece, conturbada.
Teremos ofendido, realmente.
A cólera ter-nos-á cegado o discernimento e brandimos o tacape da injúria.
Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de que ouve.
Alegando franqueza, envenenamos a língua.
No pretexto de consolar, ampliamos chagas abertas.
E começa para logo a distância e a aversão.
***
Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.
Chispa de fogo gera incêndio.
Leve alfinetada prepara a infecção.
Humildade é caminho.
Entendimento é remédio.
Perdão é profilaxia.
Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes
acalentados.
Não hesites rogar desculpas, nem vacile apagar-te, a favor da concórdia, com aparente
desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos
imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos."
("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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