terça-feira, 9 de novembro de 2010

"ORAÇÃO"





“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.”
– Paulo. (Colossenses, 4:2.)

"Muitos crentes estimariam movimentar a prece, qual se mobiliza
uma vassoura ou um martelo.
Exigem resultados imediatos, por desconhecerem qualquer
esforço preparatório. Outros perseveram na oração, mantendo-se,
todavia, angustiados e espantadiços. Desgastam-se e consomem
valiosas energias nas aflições injustificáveis. Enxergam somente a
maldade e a treva e nunca se dignam examinar o tenro broto da
semente divina ou a possibilidade próxima ou remota do bem.
Encarceram-se no “lado mau” e perdem, por vezes, uma existência
inteira, sem qualquer propósito de se transferirem para o ‘‘lado
bom’’.
Que probabilidade de êxito se reservará ao necessitado que
formula uma solicitação em gritaria, com evidentes sintomas de
desequilíbrio? O concessionário sensato, de início, adiará a solução,
aguardando, prudente, que a serenidade volte ao pedinte.
A palavra de Paulo é clara, nesse sentido.
É indispensável persistir na oração, velando nesse trabalho
com ação de graças. E forçoso é reconhecer que louvar não é
apenas pronunciar votos brilhantes. É também alegrar-se em pleno
combate pela vitória do bem, agradecendo ao Senhor os motivos
de sacrifício e sofrimento, buscando as vantagens que a adversidade
e o trabalho nos trouxeram ao espírito.
Peçamos a Jesus o dom da paz e da alegria, mas não nos esqueçamos
de glorificar-lhe os sublimes desígnios, toda vez que a
 vontade misericordiosa e justa entra em choque com os nossos
propósitos inferiores. E estejamos convencidos de que oração
intempestiva, constituída de pensamentos desesperados e descabidas
exigências, destina-se ao chão renovador qual acontece à flor
improdutiva que o vento leva."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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