"Desapareceram documentos e objetos de valor que talvez
te abastecessem de recursos materiais para muito tempo.
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Perdeste a oportunidade de garantir uma pensão sólida
nos dias do futuro em que teu corpo, talvez, não mais te auxiliasse a trabalhar
pela própria manutenção, unicamente em face da desatenção de alguém ou porque a
memória não te auxiliasse a recordar minudências alusivas ao
assunto.
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Não te permitas destrambelhar o pensamento por
isso.
Possivelmente, amigos espirituais, zelosos e atentos, te
houvessem auxiliado a perder essas vantagens em teu próprio
benefício.
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Indaga de ti, se estarias efetivamente em condições de
trabalhar, caso estivesses com a vida escorada no dinheiro
excessivo.
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Medita na situação dos parentes aos quais talvez o
excesso de recursos financeiros afastasse da obrigação de servir, com a
agravante de induzi-los aos perigos da ociosidade
dourada.
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Recorda aqueles a quem a despreparação para conservar o
dinheiro e administrá-lo situou em ruinosas segregação ante o medo de perder a
suposta superioridade em que passariam a viver.
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Pensa nos avanços indébitos da inveja e do despeito
sobre os teus dias, por parte daqueles que ainda não aprenderam a respeitar a
vida dos semelhantes, caso mantivesse a fortuna fora da circulação e do
trabalho, sem utilidade para ninguém.
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Lembra as discórdias e demandas de testamentos e
inventários, promovidos por teus próprios descendentes, na hipótese da tua morte
inesperada, ante os bens materiais que, porventura, deixasses sem justa e
proveitosa destinação.
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Aceita a vida laboriosa que Deus te concedeu,
reconhecendo que a fortuna estará em tuas mãos quando souberes dirigi-la, sem
permitir que ela te escravize."
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(“Calma”, Emmanuel/Francisco Cândido
Xavier)
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