segunda-feira, 20 de outubro de 2014

"RIQUEZA PREMATURA"

"Desapareceram documentos e objetos de valor que talvez te abastecessem de recursos materiais para muito tempo.
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       Perdeste a oportunidade de garantir uma pensão sólida nos dias do futuro em que teu corpo, talvez, não mais te auxiliasse a trabalhar pela própria manutenção, unicamente em face da desatenção de alguém ou porque a memória não te auxiliasse a recordar minudências alusivas ao assunto.
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       Não te permitas destrambelhar o pensamento por isso.
       Possivelmente, amigos espirituais, zelosos e atentos, te houvessem auxiliado a perder essas vantagens em teu próprio benefício.
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       Indaga de ti, se estarias efetivamente em condições de trabalhar, caso estivesses com a vida escorada no dinheiro excessivo.
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       Medita na situação dos parentes aos quais talvez o excesso de recursos financeiros afastasse da obrigação de servir, com a agravante de induzi-los aos perigos da ociosidade dourada.
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       Recorda aqueles a quem a despreparação para conservar o dinheiro e administrá-lo situou em ruinosas segregação ante o medo de perder a suposta superioridade em que passariam a viver.
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       Pensa nos avanços indébitos da inveja e do despeito sobre os teus dias, por parte daqueles que ainda não aprenderam a respeitar a vida dos semelhantes, caso mantivesse a fortuna fora da circulação e do trabalho, sem utilidade para ninguém.
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       Lembra as discórdias e demandas de testamentos e inventários, promovidos por teus próprios descendentes, na hipótese da tua morte inesperada, ante os bens materiais que, porventura, deixasses sem justa e proveitosa destinação.
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       Aceita a vida laboriosa que Deus te concedeu, reconhecendo que a fortuna estará em tuas mãos quando souberes dirigi-la, sem permitir que ela te escravize."
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(“Calma”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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