"Valores corretamente distribuídos definem o bem
comum.
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Recursos aplicados com amor exprimem solidariedade e
beneficência.
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Suor entesourado no templo doméstico, a expressar-se em
forma de higiene e sobriedade, elevação e conforto constitui aquela dignidade de
viver, acessível a todos os corações que se levantam na consciência reta para o
culto do bem a cada dia.
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Para semelhantes misteres confia o Senhor aos homens
variadas tarefas, nos setores da administração e da responsabilidade, seja nos
fastos da vida pública ou na comunhão doce do lar.
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Entretanto, se a propriedade a título precário, segundo
as Leis Divinas, que outorgam ao espírito encarnado a condição de usofrutuário
dos bens do mundo, é sempre respeitável, tornar-se imperioso considerar que toda
a acumulação inútil dos recursos da Terra, sem proveito para as criaturas irmãs,
demonstra avareza, a exprimir-se por perigosa enfermidade da alma.
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Todo valor da vida é precioso, quando em circulação a
benefício da própria vida, verdade cristalina que vemos na água pura a
converter-se em corrente enfermiça, quando no cárcere do poço, sem utilidade
para ninguém, e no sangue robusto que, na parada súbita, determina o desastre
orgânico.
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Façamos do serviço incessante o nosso maior tesouro,
de vez que as calamidades da sovinice são toleradas no mundo para
corrigir com amargas desilusões aqueles que a cultivam, de vez que os ricos
ociosos e avarentos e os pobres inertes e revoltados, perante a Lei, acusam peso
análogo na balança da evolução.
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Só o trabalho é fonte de riqueza imperecível e somente a
educação é luz a nortear-lhe os movimentos para mais altos
destinos.
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Aprendamos a servir, aperfeiçoando-nos, e traremos
conosco, no coração, e no cérebro, a paz e o amor que representam, em nossas
almas, o incorruptível patrimônio de Deus."
(”NÓS”, Emmanuel/Francisco Cândido
Xavier)
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