"O dia pujante, marcha para o ocaso.
O ano, de largos dias, não excede um minuto na ampulheta do
tempo.
A existência física, mesmo duradoura, não logra evitar a
morte.
Tudo, na Terra, são limites.
Só a vida em plenitude permanece, mergulhando e liberando-se dos
envoltórios transitórios de que se reveste, para as transformações e avanços na
fatalidade da perfeição que busca e alcançará.
*
Nunca te suponhas indene aos acontecimentos dos processos da
evolução.
Embrulha-te nos tecidos da humildade e avança, trabalhando sem
cansaço.
Conserva o otimismo em tuas realizações, mesmo quando os céus da tua
experiência estejam nublados por espessas sombras de
dificuldades.
Quem receia agir no bem, entorpece as resistências da
realização.
*
A prepotência age para a loucura.
A presunção atua para o desequilíbrio.
Só o amor, calcado no interesse pelo próximo, logra produzir para a
Vida.
*
Instado a edificar o bem, onde estejas, não postergues a
oportunidade.
Não conseguindo o desiderato, evita lamentar o esforço
despendido.
A rosa aromatiza o ar; quantos se inebriam, preferem o aroma. Sê tu a
rosa.
Todos bendizem o ar balsâmico da Natureza que os refrigera e agrada. Sê
tu a brisa abençoada.
Na ambiência da tranquilidade, todos anelam por fruí-la. Sê tu quem a
propicia.
Melhor ensejar ventura do que gozá-la.
*
Recorda Jesus, que tudo investiu em amor, para, mesmo sofrendo, ensinar o
homem a ser feliz, não ultrapassando os deveres e submetendo-se, Ele, que é o
nosso apoio às limitações do mundo, onde, por enquanto, nos encontramos a
crescer e a evoluir."
(“Alerta”, Joanna de Ângelis/ Divaldo
P. Franco)
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