"Diante dos nobres ensinos com que a Nova Revelação
te enriquece, Jesus continua como roteiro, e a mensagem do Evangelho, narrando a
jornada dEle, é o programa de sempre.
Por
isso, ainda agora não há outra alternativa, nas várias circunstâncias da vida,
que não a inspirada na Sua vida.
“Perdoar a todos...
Seguir, intimorato, a diretriz
superior...
Transformar espinhos em
flores...
Converter vinagre em linfa refrescante...
Orar
e vigiar...
Amar
a todos...
Servir sem indagações...
Amparar os que te perseguem...
Desculpar sempre e prosseguir sem
mágoas...
Ceder
a indumentária, mesmos que ela seja tudo...
Permutar pedras de aflição por moedas de
luz...
Acender a luz do
discernimento...
Caminhar fiel ao programa que o próprio Mestre
exemplificou “— eis a diretriz que não podes
desconsiderar.
Em
qualquer construção, as tarefas humildes não deixam de ser
valiosas.
Igualmente no Cristianismo és operário valioso, embora
as próprias limitações.
O
Mestre não considerou as suspeitas de Simão, ensinando-lhe, porém, com
simplicidade, a inesquecível lição do amor, ante a pecadora que lhe lavava os
pés com as lágrimas do sentimento renovado.
Compreendendo as justas fadigas de Marta, Ele louvou o
interesse de Maria, sedenta de equilíbrio interior.
Aprende, assim, a executar o programa divino, sejam
quais forem as circunstâncias.
A
noite, embora apavore, também convida à meditação.
O
silêncio, embora assuste, ajuda os que raciocinam.
A
dor, malgrado incomode, convida à reflexão.
Valoriza, portanto, as situações de tempo, lugar e
oportunidade e faze o melhor ao teu alcance.
Mais
vale chegar ao termo da jornada evangélica de coração ralado, pés feridos e mãos
calejadas, a sós, mas tranquilo, do que ser surpreendido pela desencarnação bem
acondicionado no prazer e carcado de amigos que, no entanto, nada poderão fazer
por ti, em relação à consciência em despertamento no pórtico da
Imortalidade."
(“Messe de Amor”, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
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