"As comunicações inteligentes, entre os Espíritos e os homens, podem ocorrer por sinais, pela
escrita e pela palavra.
Os sinais consistem no movimento significativo de certos objetos, e, mais freqüentemente,
nos ruídos ou pancadas. Quando esses fenômenos comportam um sentido, não permitem
duvidar da intervenção de uma inteligência oculta, pela razão que, se todo efeito tem uma
causa, todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.
Sob a influência de certas pessoas, designadas pelo nome de médiuns, e algumas vezes
espontaneamente, um objeto qualquer pode executar movimentos convencionados, bater um
número determinado de golpes e transmitir, assim, respostas por sim ou por não, ou pela
designação das letras do alfabeto.
Os golpes podem, também, se fazerem ouvir sem nenhum movimento aparente, e sem causa
ostensiva, seja na superfície, seja na própria textura dos corpos inertes, num muro, numa
pedra, num móvel ou qualquer outro objeto. De todos esses objetos, sendo a mesa a mais
cômoda pela mobilidade e pela facilidade para se colocar ao seu redor, é o meio do qual se
tem, mais freqüentemente, servido, e daí a designação, do fenômeno em geral, pelas
expressões bastante triviais de mesas falantes e de dança das mesas; expressões que
convém banir, primeiro porque se prestam ao ridículo, segundo porque podem induzir em
erro, fazendo crer que as mesas, a esse respeito, têm uma influência especial.
Daremos a esse modo de comunicação o nome de sematologia espírita, palavra que dá,
perfeitamente, a idéia e compreende todas as variedades de comunicações por sinais,
movimento de corpos ou pancadas. Um dos nossos correspondentes nos propôs mesmo
designar, especialmente este último meio, o das pancadas, pela palavra tiptologia.
O segundo modo de comunicação é a escrita; nós o designaremos sob o nome de psicografia,
igualmente empregada por um correspondente.
Para se comunicarem pela escrita, os Espíritos empregam, como intermediárias, certas
pessoas dotadas da faculdade de escrever sob a influência da força oculta que as dirige, e
que cedem a um poder, evidentemente, fora do seu controle; porque elas não podem nem se
deter, nem prosseguir à vontade, e, o mais freqüentemente, não têm consciência do que
escrevem. Sua mão é agitada por movimento involuntário, quase febril; tomam o lápis, a seu
malgrado, e o deixam do mesmo modo; nem a vontade, nem o desejo podem fazê-la seguir,
caso não o deve. É a psicografia direta.
A escrita é obtida, também, pela só imposição das mãos sobre um objeto convenientemente
disposto e munido de um lápis, ou de qualquer outro instrumento próprio para escrever. Os
objetos mais geralmente empregados, são as pranchetas ou as cestas dispostas para esse
efeito. A força oculta, que age sobre a pessoa, se transmite ao objeto que se torna, assim,
um apêndice da mão, e lhe imprime o movimento necessário para traçar os caracteres. É a
psicografia indireta.
As comunicações transmitidas pela psicografia são mais ou menos extensas, segundo o grau
da faculdade mediadora. Alguns não obtêm senão palavras; em outros, a faculdade se
desenvolve pelo exercício, e escrevem frases completas, e, freqüentemente, dissertações
desenvolvidas sobre assuntos propostos, ou tratados espontaneamente pelos Espíritos, sem
serem provocados por nenhuma pergunta.
À escrita é, algumas vezes, limpa e muito legível; de outras vezes, não é decifrável senão por
aquele que escreve, e que a lê, então, por uma espécie de intuição ou de dupla visão.
Sob a mão da mesma pessoa, a escrita muda, em geral, de modo completo, com a
inteligência oculta que se manifesta, e o mesmo caráter de escrita se reproduz cada vez que
a mesma inteligência se manifesta de novo. Esse fato, entretanto, nada tem de absoluto.
Os Espíritos transmitem, algumas vezes, certas comunicações escritas sem intermediário
direto. Os caracteres, nesse caso, são traçados espontaneamente por uma força extrahumana,
visível ou invisível. Como é útil que cada coisa tenha um nome, a fim de se poder
entender, daremos a esse modo de comunicação escrita o de espiritografia ou para distinguila
da psicografia ou escrita obtida por um médium. A diferença, entre esses dois nomes é
fácil de se compreender. Na psicografia, a alma do médium desempenha, necessariamente,
um certo papel, ao menos como intermediário, ao passo que na espiritografia é o Espírito que
age diretamente, por si mesmo.
O terceiro modo de comunicação é a palavra. Certas pessoas sofrem, nos órgãos da voz, a
influência da força oculta que se faz sentir na mão daqueles que escrevem. Elas transmitem,
pela palavra, tudo o que os outros transmitem pela escrita.
As comunicações verbais, como as comunicações escritas, têm, algumas vezes, lugar sem
intermediário corpóreo. Palavras e frases podem ressoar em nossos ouvidos ou em nosso
cérebro, sem causa física aparente. Os Espíritos podem, igualmente, nos aparecer em sonho,
ou no estado de vigília, e nos dirigir a palavra para nos dar advertências ou instruções.
Para seguir o mesmo sistema de nomenclatura, que adotamos para as comunicações escritas,
deveríamos chamar a palavra transmitida pelo médium psicologia, e aquela proveniente
diretamente do Espírito espiritologia. Mas a palavra psicologia, tendo já uma acepção
conhecida, não podemos deturpá-la. Designaremos, pois, todas as comunicações verbais sob
o nome de espiritologia, as primeiras pelas palavras espiritologia mediata, e as segundas
pelas de espiritologia direta.
Dos diferentes modos de comunicação, a sematologia é o mais incompleto; é muito lento e
não se presta, senão com dificuldade, aos desenvolvimentos de uma certa extensão. Os
Espíritos superiores dela não se servem voluntariamente, seja por causa da lentidão, seja
porque as respostas, por sim e por não, são incompletas e sujeitas a erro. Para ensinar, eles
preferem os mais rápidos: a escrita e a palavra.
A escrita e a palavra são, com efeito, os meios mais completos para a transmissão do
pensamento dos Espíritos, seja pela precisão das respostas, seja pela extensão dos
desenvolvimentos que elas comportam. A escrita tem a vantagem de deixar traços materiais,
e de ser um dos meios mais adequados, para combater a dúvida. De resto, não se é livre
para escolher; os Espíritos não se comunicam senão pelos meios que eles julgam
apropriados: isso depende das aptidões."
("Revista Espírita", Janeiro de 1858)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
"MALES PEQUENINOS"
"Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente
pequeninos.
Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita.
É a praga quase imperceptível que se lhe oculta no cerne.
Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do pioneiro.
É a pedra no calçado ou o calo no pé.
Não é a cerração que desorienta o viajor, antes as veredas que se bifurcam.
É a falta da bússola.
Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem.
É a diminuta dose de veneno que ele segrega.
Assim, na vida comum.
Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a
criatura e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela
própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que se lhe
instalam, sorrateiramente, por dentro do coração."
(Albino Teixeira, na obra "Coragem", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
"DIANTE DA MULTIDÃO"
"E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte..." - Mateus, 5:1.
elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos corações.
Infelizmente, até agora, raramente a multidão tem encontrado, por
parte das grandes personalidades humanas, o tratamento a que faz jus.
Muitos sobem ao monte da autoridade e da fortuna, da inteligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-la ou esquecê-la depois.
Sacerdotes inúmeros enriquecem-se de saber e buscam subjugá-la a seu talante.
Políticos astuciosos exploram-lhe as paixões em proveito próprio.
Tiranos disfarçados em condutores envenenam-lhe a alma e arrojam na ao despenhadeiro da destruição, à maneira dos algozes de
rebanho que apartam as reses para o matadouro.
Juízes menos preparados para a dignidade das funções que exercem,
confundem-lhe o raciocínio.
Administradores menos escrupulosos arregimentam-lhe as expressões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.
Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicado pela ignorância que estabelece perturbações e
espantalhos para a massa popular.
Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho,
em qualquer clima da fé, o padrão de Jesus brilha soberano.
Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a ensinar...
É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da educação.
Ajudemos o povo a pensar, a crescer e a aprimorar-se.
Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto
quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos,
constitui para nós a felicidade real e indiscutível.
Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade,
movimentam-se milhares de criaturas, em posição inferior à nossa.
Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos
entendimento, fraternidade e Simpatia, ajudando-as sem condições.
Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras "Pai Nosso", está
reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando
também por sua família a Humanidade inteira."
espantalhos para a massa popular.
Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho,
em qualquer clima da fé, o padrão de Jesus brilha soberano.
Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a ensinar...
É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da educação.
Ajudemos o povo a pensar, a crescer e a aprimorar-se.
Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto
quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos,
constitui para nós a felicidade real e indiscutível.
Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade,
movimentam-se milhares de criaturas, em posição inferior à nossa.
Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos
entendimento, fraternidade e Simpatia, ajudando-as sem condições.
Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras "Pai Nosso", está
reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando
também por sua família a Humanidade inteira."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
"A PALAVRA DE JESUS"
"Reunião de 6 de outubro de 1955.
Na parte final de nossas tarefas, tivemos a alegria de ouvir Meimei, a nossa abnegada
irmã de sempre, que nos falou, comovida, sobre a palavra de Jesus.
Meus irmãos.
Deus nos abençoe.
A palavra do Cristo é a luz acesa para encontrarmos na sombra terrestre, em cada minuto
da vida, o ensejo divino de nossa construção espiritual.
Erguendo-a, vemos o milagre do pão que, pela fraternidade, em nós se transforma, na
boca faminta, em felicidade para nós mesmos.
Irradiando-a, descobrimos que a tolerância por nós exercida se converte nos semelhantes
em simpatia em nosso favor.
Distribuindo-a, observamos que o consolo e a esperança, o carinho e a bondade, veiculados
por nossas atitudes e por nossas mãos, no socorro aos companheiros mais ignorantes e
mais fracos, neles se revelam por bênçãos de alegria, felicitando-nos a estrada.
Geme a Terra, sob o pedregulho imenso que lhe atapeta os caminhos...
Sofre o homem sob o fardo das provações que lhe aguilhoam a experiência.
E assim como a fonte nasce para estender-se, desce o dom inefável de Jesus sobre nós
para crescer e multiplicar-se.
Levantemos, cada hora, essa luz sublime para reerguer os que caem, fortalecer os que
vacilam, reconfortar s que choram e auxiliar os que padecem.
O mundo está repleto de braços que agridem e de vozes que amaldiçoam.
Seja a nossa presença junto dos outros algo do Senhor inspirando alegria e segurança.
Não nos esqueçamos de que o tempo é um empréstimo sagrado e quem se refere a tempo
diz oportunidade de ajudar para ser ajudado, de suportar para ser suportado, de balsamizar
as feridas alheias para que as nossas feridas encontrem remédio e sacrificarmo-nos pela vitória
do bem, para que o bem nos conduza à definitiva libertação.
Nós que tantas vezes temos abusado das horas para impor, aos que nos seguem, o Reino
do Senhor, à força de reprovações e advertências, saibamos edificá-lo em nós próprios, no
silêncio do trabalho e da renúncia, da humildade e do amor.
Meus irmãos, no seio de todos os valores relativos e instáveis da existência humana, só
uma certeza prevalece – a certeza da morte, que restitui às nossas almas os bens ou os males
que semeamos nas almas dos outros.
Assim, pois, caminhemos com Jesus, aprendendo a amar sempre, repetindo com Ele,
em nossas proveitosas dificuldades de cada dia: - “Pai Nosso, seja feita a vossa vontade, assim
na Terra como nos Céus.”
(Meimei, na obra "Vozes do Grande Além", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
"Deus vela por ti..."
"Deus vela por ti, e te ajuda,
nem sempre como queres, porém,
da melhor forma para a tua real felicidade.
Às vezes, tens a impressão de
que o auxílio superior não virá ou
chegará tarde demais.
Passado o momento grave,
constatarás que o recebeste alguns
minutos antes, caso tenhas
perseverado à sua espera."
("Vida Feliz", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
sábado, 23 de fevereiro de 2013
"SEGUE CONFIANTE"
"Lutas, conflitos, perturbações...
Por vezes, é possível te sintas à frente do mundo,
qual estivesses no mar tumultuado.
Guarda-te na embarcação da fé e segue na rota que
te cabe percorrer.
Deus está no leme.
Age e confia."
("Livro de Respostas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
"DESCANSO"
"Tempo de provação
Recorda sombra espessa.
Entretanto, não temas,
Pensa em Deus e confia.
Trovões ameaçadores
Podem rugir a noite.
Forças da tempestade
Atritarão nos Céus...
Mas Deus vela e te guarda.
Descansa na oração.
O fim de cada noite
É sempre o amanhecer."
("Deus sempre", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
"PRECE ANTES E DEPOIS"
"Antes de observar a presença do mal, roga ao Senhor para que teus olhos se habituem à fixação do bem, a fim de que depois não se te converta a oração em requerimento desesperado.
-x-
Antes de assinalar a frase caluniosa ou irrefletida, pede ao Senhor para que teus ouvidos saibam escutar para o auxílio fraterno, a fim de que depois não se te transforme a prece em apelo sombrio.
-x-
Antes de caminhar na direção do poço em que se adensam as águas turvas da crueldade, implora ao Senhor para que teus pés se mantenham na movimentação do trabalho digno, a fim de que depois não se te transfigure a petição em grito blasfematório.
-x-
Antes de considerar a ofensa do próximo, solicita ao Senhor te ilumine o coração para que saibas exercer a caridade genuína do entendimento e do perdão sem reservas, a fim de que depois não se te expresse a rogativa por labéu de remorso e maldição.
-x-
Todos fazemos preces, depois que o sofrimento nos convoca à expiação regenerativa, quando o processo de nossas defecções morais já coagulou em torno de nosso espírito o cáustico da aflição com que havemos de purificar os tecidos da própria alma.
-x-
Todavia, quão raras vezes oramos antes da luta, vacinando o sentimento contra a sombra da tentação!...
-x-
Saibamos louvar a Bondade e a Sabedoria de Deus, em todos os passos da vida, rendendo graças pela flor e pelo espinho, pela facilidade e pelo obstáculo, pela alegria e pela dor, pela fartura e pela carência.
Agradecendo ao Céu as lições diminutas de cada instante da marcha, aprenderemos a tecer com as pequeninas vitórias de cada dia o triunfo sublime que, na grande angústia, erguer-nos-á para a alegria soberana capaz de levantar-nos para sempre à plena luz da imortalidade."
(Emmanuel, na obra “Mãos marcadas”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos diversos)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
"SOCORRO ÍNTIMO"
"Padeces provavelmente grandes conflitos.
Tens a idéia de que os familiares não te compreendem.
Acreditas que os melhores companheiros te abandonaram.
Admites que estás vivendo entre aposentos fechados.
Sofres na solidão e perguntas como abrir tantas portas trancadas.
Entretanto, basta que te recolhas por dentro de ti mesmo e procures pelo apoio
da humildade.
Com ela, encontrarás o segredo para que todas as portas se abram alegres,
diante de ti."
("Monte Acima", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
"OBSESSORES E TENTAÇÕES"
"Ao contato das idéias renovadoras que te bafejam, afirmas-te na disposição de
estudar e servir, com vistas à sublimação que demandas.
Muita vez, porém, te lamentas contra obsessores e tentações, imputando a eles
fracassos e desencantos que te assoberbam. Uns e outros, contudo, são frutos de tua
sementeira ou circunstâncias forjadas por teu próprio comportamento.
Partindo do princípio de que somos mais ou menos indiferentes a todos aqueles
que não conhecemos, apenas experimentamos atração ou aversão por aqueles espíritos
com os quais já convivemos nas existências passadas.
Diante, pois, de nossos desafetos, convém profundo auto-exame, para
verificarmos até que ponto seremos nós e eles os perseguidores e os perseguidos.
Por outro lado, ser-nos-á lícito classificar por seduções das trevas os impulsos
inferiores que não cogitamos de arrancar ao âmago de nós mesmos?
Achamo-nos entre obsessores e tentações à maneira de alunos entre colegas e
percalços da escola.
A ordem – confraternização e aprendizado.
A palavra é agente de auxílio no entendimento com os irmãos que ainda não se
afinam conosco, mas, o exemplo é a força que nos arrasta à desejada harmonização.
A prece ser-nos-á socorro contra o império das sugestões deprimentes, todavia,
ninguém extirpará tendências infelizes sem esforço máximo de auto-corrigenda.
Não alegues a carga de influências destrutivas como sendo motivo a desânimo e
frustração.
Nunca olvidar que somente a luz vence a sombra, tanto quanto só o bem vence
o mal."
("No Portal da Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
"PERANTE A REENCARNAÇÂO"
"Não perderás tempo, reclamando contra a vida.
Na hipótese de que te empenhes realmente pela aquisição do conhecimento
espírita, reflete na lei da reencarnação.
És um espírito eterno envergando temporária forma física, à maneira de um
servidor vestindo uniforme de trabalho, francamente deteriorável e passageiro.
Observa os próprios hábitos e tendências e perceberás o que foste nas
existências passadas.
Analisa os que te rodeiam, no círculo doméstico-social e identificarás com quem
te comprometeste para sanar os próprios débitos ou traçar a própria senda de elevação.
Estuda o quadro que te emoldura as atividades e anotarás de que ponto deves
partir em demanda à melhoria.
Sobretudo, é preciso ponderar que se ninguém nasce para o mal, muito menos
renascerá para reconstituí-lo ou reafirmá-lo.
Um aluno repete o currículo de lições no objetivo de ganhar a frente, não para
acomodar-se à retaguarda.
Convence-te de que retornamos à Terra com o fim de ampliar os valores do
bem, cada vez mais.
Indispensável corrigir-nos naquilo que erramos.
Replantar dignamente a leira do destino que relegamos outrora ao relaxamento.
Levantar aqueles que impelimos à queda.
Amar os que aborrecemos.
Acender alegria nos corações que encharcamos de lágrimas.
Estás hoje no lugar e na posição em que podes claramente doar à vida, na
pessoa dos outros, tudo aquilo que és capaz de sentir, pensar, falar ou fazer de melhor."
("No Portal da Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 17 de fevereiro de 2013
"SUPERIORIDADE"
"Jamais te consideres, em relação aos
outros, em situação de superioridade.
Não
converses oprimindo ou desconsiderando a opinião
alheia.
Não
menosprezes, ao seu lado, a presença do teu irmão.
Valoriza a quem, do ponto de vista social ou cultural,
não se nivela contigo.
A
ninguém trates com descaso ou indiferença.
Não
imagines perda de tempo o minuto de atenção que concedas ao amigo que te
procura.
O
egoísta só se ocupa com aquilo que é de seu
interesse.
Não
te antecipes a quem esteja tentando explicar-te junto a ti, efetuando rodeios
com a palavra.
A
caridade que humilha é uma mão que se estende sobre o abismo e não uma ponte que
se atravessa, encurtando distâncias.
Muitos gostariam tão-somente que os tratasses como teu
igual, a fim de que se sentissem valorizados.
Modula, pois, inclusive, a tua voz, quando te sentires
interpelado por alguém que aparentemente te
incomode.
Dizem
que os Anjos encarregados por Deus de ouvir as preces que os genuflexos homens
lhe endereçam da Terra igualmente se postam de
joelhos."
(“Dias Melhores”, Irmão José/Carlos A. Baccelli)
"EM CONSTANTE RENOVAÇÃO
“Renovai-nos no espírito...” – Paulo
(EFÉSIOS, 4:23.)
Aperfeiçoar para o bem é impositivo da Lei.
Em muitas ocasiões, afirmas-te cansado, sem qualquer recurso para empreender a tua
transformação.
Acreditas-te doente, incapaz...
Dizes-te inabilitado, semimorto...
No entanto, agora, como há séculos de séculos, a natureza em tudo é sublime
renascimento.
Renovam-se os dias.
Renovam-se as estações.
Velhas árvores decepadas deitam vergônteas novas.
Pedras multimilenárias dão forma diferente aos serviços da evolução.
Na própria química do corpo em que temporariamente resides, a renovação há de ser
incessante.
Renova-se o ar que respiras.
Renova-se o alimento que te nutres.
Renova-se a organização celular em que te apóias.
Renova-se a limpeza que te acalenta a saúde.
Deixa, assim, que a tua emoção e a tua idéia se transfigurem para fazer o melhor.
Estuda, raciocina, observa e medita...
Mais tarde, é certo que a reencarnação te conduzirá para novas lutas e novos
ensinamentos; entretanto, permanece convicto de que toda lição nobre, aprendida hoje,
por mais obscura e mais simples, será sempre facilidade a sorrir-te amanhã."
("Palavras da Vida Eterna", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
"Não perderás tempo, reclamando contra a vida.
Na hipótese de que te empenhes realmente pela aquisição do conhecimento
espírita, reflete na lei da reencarnação.
És um espírito eterno envergando temporária forma física, à maneira de um
servidor vestindo uniforme de trabalho, francamente deteriorável e passageiro.
Observa os próprios hábitos e tendências e perceberás o que foste nas
existências passadas.
Analisa os que te rodeiam, no círculo doméstico-social e identificarás com quem
te comprometeste para sanar os próprios débitos ou traçar a própria senda de elevação.
Estuda o quadro que te emoldura as atividades e anotarás de que ponto deves
partir em demanda à melhoria.
Sobretudo, é preciso ponderar que se ninguém nasce para o mal, muito menos
renascerá para reconstituí-lo ou reafirmá-lo.
Um aluno repete o currículo de lições no objetivo de ganhar a frente, não para
acomodar-se à retaguarda.
Convence-te de que retornamos à Terra com o fim de ampliar os valores do
bem, cada vez mais.
Indispensável corrigir-nos naquilo que erramos.
Replantar dignamente a leira do destino que relegamos outrora ao relaxamento.
Levantar aqueles que impelimos à queda.
Amar os que aborrecemos.
Acender alegria nos corações que encharcamos de lágrimas.
Estás hoje no lugar e na posição em que podes claramente doar à vida, na
pessoa dos outros, tudo aquilo que és capaz de sentir, pensar, falar ou fazer de melhor."
("No Portal da Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"CRUZES"
"Cada
alma, na escola da Terra, sob a abençoada cruz da carne, conduz consigo a cruz
invisível da prova, indispensável à elevação a que
aspira.
-x-
Aqui,
vemos a cruz do ouro, impondo aos companheiros que a transportam, o círculo do
medo e da inquietação.
-x-
Além,
observamos a cruz do poder, exigindo de quantos lhe detêm, a força de pesados
tributos de responsabilidade e sofrimento.
-x-
Acolá, notamos a cruz da beleza física, atraindo apelos
inferiores.
-x-
Mais
além, contemplamos a cruz da enfermidade, situando esperanças e sonhos no
labirinto da indagação e do desalento.
-x-
Não
longe, vemos a cruz da carência material, induzindo muita gente à inércia e à
lamentação.
-x-
Agora, observamos junto de nós a cruz da injustiça
aparente, tentando a criatura à reivindicações que a projetam em maiores
dificuldades.
-x-
Mais
tarde, encontraremos a cruz das paixões, vergando ombros sensíveis e afetuosos,
reclamando-lhes o amargo imposto do desequilíbrio e das
lágrimas.
-x-
Cada
criatura passa entre os homens algemada ao posto de graves obrigações, alusivas
ao progresso que lhe cabe alcançar.
-x-
O
santo traz a cruz do sacrifício.
O
delinquente carrega a cruz do remorso.
O
melhor suporta o madeiro da liderança.
O mau
tolera o lenho da expiação regenerativa.
O
berçário é um viveiro de cruzes que se desenvolvem, pouco a pouco, no curso do
tempo, definindo-se cada qual delas, segundo as necessidades de cada
um.
-x-
Naturalmente, não viverás sem o instrumento de dor e
luta que a existência terrestre te deu a transportar, mas se colocas o madeiro
do próprio aperfeiçoamento na direção do Cristo, seguindo após Ele, no Calvário
da Ressurreição, com amor e humildade, renúncia e perdão, guarda a certeza de
que os braços de tua cruz se converterão na morte, em asas de espiritualidade,
arrebatando-te do vale pantanoso da Terra para os topos resplandecentes do
Infinito."
(“Abrigo”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
"DIAS DE ESPERANÇA"
"A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o
desejo cumprido é árvore de vida." Pv. 13, v. 12.
"A esperança adiada em demasia, aborrece a fé, lerdeia o
entusiasmo e retarda o trabalho. Não obstante, é preferível que ela demore a se
tornar ilusão. Eis porque toda esperança, para confortar o coração, terá de se
fundamentar na verdade.
A
nobreza da fé ultrapassa todas as expectativas da razão. A sua ciência suplanta
a sabedoria da Terra e avança rumo ao infinito. O raciocínio sem fé, não
sobrevive, mas a fé costuma viver sem a razão.
A
esperança é alguma coisa de Divino. É luz que nunca se apaga, é força que jamais
se extingue, é vida que nunca morre.
Quem cumpre o seu dever, está em paz consigo mesmo. E,
com mais facilidade, conquista a alegria, o afeto, a cordialidade, a coragem e o
entendimento das leis de Deus, por abrir as portas da sabedoria alicerçada no
cultivo do belo.
O
homem disciplinado não teme as leis dos contrários. Por não contrariar o bem,
alimenta a esperança e cultua a fé, consciente de que o melhor caminho a trilhar
já foi traçado, pelo Senhor.
Se
queres confiança, confia. Se queres amor, ama.
Se
queres paz, pacifica. Se queres tolerância, tolera.
Se
queres esperança, distribui-a. Porque tudo isso, e muito mais, desperta em nós,
quando aprendemos a dar sem exigências."
(“Gotas de Paz”, Carlos/João Nunes Maia)
__._,_.___
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
"DIFERENTES NATUREZAS DAS MANIFESTAÇÕES"
"Os Espíritos atestam a sua presença de diversas maneiras, segundo sua aptidão, sua vontade
e seu maior ou menor grau de elevação. Todos os fenômenos dos quais teremos ocasião de
nos ocupar, se relacionam, naturalmente, a um ou a outro desses modos de comunicação.
Cremos, pois, para facilitar o entendimento dos fatos, dever abrir a série de nossos artigos
pelo quadro das diferentes naturezas de manifestações. Podem ser resumidas assim:
1- Ação oculta, quando ela não tem nada ostensivo. Tais são, por exemplo as inspirações ou
sugestões de pensamento, as advertências íntimas, as influências sobre os acontecimentos,
etc.;
2- Ação patente ou manifestação, quando ela é apreciável de um modo qualquer;
3- Manifestações físicas ou materiais', são aquelas que se traduzem por fenômenos sensíveis,
tais como os ruídos, o movimento e o deslocamento de objetos. Essas manifestações não
comportam, muito freqüentemente, nenhum sentido direto; elas não têm por objetivo senão
chamar a nossa atenção sobre alguma coisa, e nos convencer da presença de uma força
superior à do homem;
4- Manifestações visuais ou aparições, quando um Espírito se revela à visão, sob uma forma
qualquer, sem ter nenhuma das propriedades conhecidas da matéria;
5- Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que
comporte um sentido, não fora senão um simples movimento ou um ruído que acuse uma
certa liberdade de ação, responde a um pensamento ou obedece a uma vontade, é uma
manifestação inteligente. Ocorrem em todos os graus;
6- As comunicações', são as manifestações inteligentes que têm por objeto uma troca
seguida de pensamentos entre o homem e os Espíritos.
À natureza das comunicações varia segundo o grau, de elevação ou inferioridade, de saber ou
ignorância do Espírito que se manifeste, e segundo a natureza do assunto de que se trata.
Elas podem ser: frívolas, grosseiras, sérias, ou instrutivas.
As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombadores e traquinas, mais
maliciosos do que maus, que não ligam nenhuma importância ao que dizem.
As comunicações grosseiras se traduzem por expressões que chocam as conveniências. Elas
não emanam senão de Espíritos inferiores, ou que não estão ainda despojados de todas as
impurezas da matéria.
As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira que são feitas. A
linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna e isenta de toda a trivialidade. Toda
comunicação que exclui a frivolidade e a grosseria, e que tem um fim útil, seja de interesse
privado, é, por isso mesmo, séria.
As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um
ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São
mais ou menos profundas e mais ou menos verdadeiras, segundo o grau de evolução e de
desmaterialização do Espírito. Para se retirar dessas comunicações um proveito real, é
preciso que sejam regulares e continuem com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam
àqueles que querem se instruir e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos o
cuidado de divertir, com gracejos, aqueles que não vêem, nas manifestações, senão uma
distração passageira. Não é senão pela regularidade e pela freqüência das comunicações, que
se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com os quais se conversa, e o grau
de confiança que merecem. Se é preciso experiência para julgar os homens, é preciso, talvez,
mais ainda para julgar os Espíritos."
("Revista Espírita" - Janeiro de 1858)
e seu maior ou menor grau de elevação. Todos os fenômenos dos quais teremos ocasião de
nos ocupar, se relacionam, naturalmente, a um ou a outro desses modos de comunicação.
Cremos, pois, para facilitar o entendimento dos fatos, dever abrir a série de nossos artigos
pelo quadro das diferentes naturezas de manifestações. Podem ser resumidas assim:
1- Ação oculta, quando ela não tem nada ostensivo. Tais são, por exemplo as inspirações ou
sugestões de pensamento, as advertências íntimas, as influências sobre os acontecimentos,
etc.;
2- Ação patente ou manifestação, quando ela é apreciável de um modo qualquer;
3- Manifestações físicas ou materiais', são aquelas que se traduzem por fenômenos sensíveis,
tais como os ruídos, o movimento e o deslocamento de objetos. Essas manifestações não
comportam, muito freqüentemente, nenhum sentido direto; elas não têm por objetivo senão
chamar a nossa atenção sobre alguma coisa, e nos convencer da presença de uma força
superior à do homem;
4- Manifestações visuais ou aparições, quando um Espírito se revela à visão, sob uma forma
qualquer, sem ter nenhuma das propriedades conhecidas da matéria;
5- Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que
comporte um sentido, não fora senão um simples movimento ou um ruído que acuse uma
certa liberdade de ação, responde a um pensamento ou obedece a uma vontade, é uma
manifestação inteligente. Ocorrem em todos os graus;
6- As comunicações', são as manifestações inteligentes que têm por objeto uma troca
seguida de pensamentos entre o homem e os Espíritos.
À natureza das comunicações varia segundo o grau, de elevação ou inferioridade, de saber ou
ignorância do Espírito que se manifeste, e segundo a natureza do assunto de que se trata.
Elas podem ser: frívolas, grosseiras, sérias, ou instrutivas.
As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombadores e traquinas, mais
maliciosos do que maus, que não ligam nenhuma importância ao que dizem.
As comunicações grosseiras se traduzem por expressões que chocam as conveniências. Elas
não emanam senão de Espíritos inferiores, ou que não estão ainda despojados de todas as
impurezas da matéria.
As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira que são feitas. A
linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna e isenta de toda a trivialidade. Toda
comunicação que exclui a frivolidade e a grosseria, e que tem um fim útil, seja de interesse
privado, é, por isso mesmo, séria.
As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um
ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São
mais ou menos profundas e mais ou menos verdadeiras, segundo o grau de evolução e de
desmaterialização do Espírito. Para se retirar dessas comunicações um proveito real, é
preciso que sejam regulares e continuem com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam
àqueles que querem se instruir e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos o
cuidado de divertir, com gracejos, aqueles que não vêem, nas manifestações, senão uma
distração passageira. Não é senão pela regularidade e pela freqüência das comunicações, que
se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com os quais se conversa, e o grau
de confiança que merecem. Se é preciso experiência para julgar os homens, é preciso, talvez,
mais ainda para julgar os Espíritos."
("Revista Espírita" - Janeiro de 1858)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
"SABER COMO CONVÉM"
"E se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." -
Paulo. (I CORÍNTIOS, 8:2.)
"A civilização sempre cuida saber excessivamente, mas, em tempo algum, soube
como convém saber.
É por isto que, ainda agora, o avião bombardeia, o rádio transmite a mentira e a
morte, e o combustível alimenta maquinaria de agressão.
Assim também, na esfera individual, o homem apenas cogita saber, esquecendo
que é indispensável saber como convém.
Em nossas atividades evangélicas, toda a atenção é necessária ao êxito na tarefa
que nos foi cometida.
Aprendizes do Evangelho existem que pretendem guardar toda a revelação do Céu,
para impô-la aos vizinhos; que se presumem de posse da humildade, para tiranizarem os
outros; que se declaram pacientes, irritando a quem os ouve; que se afirmam crentes,
confundindo a fé alheia; que exibem títulos de benemerência, olvidando comezinhas
obrigações domésticas.
Esses amigos, principalmente, são daqueles que cuidam saber sem saberem de
fato.
Os que conhecem espiritualmente as situações ajudam sem ofender, melhoram
sem ferir, esclarecem sem perturbar. Sabem como convém saber e aprenderam a ser úteis.
Usam o silêncio e a palavra, localizam o bem e o mal, identificam a sombra e a luz e
distribuem com todos os dons do Cristo. Informam-se quanto à Fonte da Eterna Sabedoria
e ligam-se a ela como lâmpadas perfeitas ao centro da força. Fracassos e triunfos, no
plano das formas temporárias, não lhes modificam as energias. Esses sabem porque
sabem e utilizam os próprios conhecimentos como convém saber."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
"NÃO BASTA VER"
"E logo viu, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava
louvores a Deus." - (LUCAS, 18:43.)
"A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo sincero do
Evangelho.
O enfermo de boa-vontade procura primeiramente o Mestre, diante da multidão. Em
seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o
benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança no Divino Poder.
A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa. Quase todos
os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a dádiva desça aos caprichos
perniciosos que lhes são peculiares, sem qualquer esforço pela elevação de si mesmos à
bênção do Mestre.
Raros procuram o Cristo à luz meridiana; e, de quantos lhe recebem os dons,
raríssimos são os que lhe seguem os passos no mundo.
Daí procede a ausência da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta da
cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contacto com a fé.
Em razão disso, a Terra está repleta dos que crêem e descrêem, estudam e não
aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e duvidam.
Aquele que recebe dádivas pode ser somente beneficiário.
O que, porém, recebe o favor e agradece-o, vendo a luz e seguindo-a, será
redimido.
É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver
simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores,
excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar
nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do trabalho e do testemunho."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
"JESUS SABE"
"Disseste "não ajudo, porque esse homem é pervertido" e de outra feita, afirmaste "não auxilio, que essa mulher errou por querer"...
Não te lembraste, porém, que Jesus, antes, lhes viu a falta e nem por isso lhes cortou o ensejo à necessária reparação.
Não percas tempo em procurar o mal, emprega atenção em socorrer-lhe as vítimas.
Diante desse ou daquele sucesso amargo, sempre mais do que nós, Jesus sabe...
Conhece o Divino Amigo onde se esconde o verme do vício, como também onde se oculta a farpa da crueldade.
Em razão disso, não te buscaria para relacionar as úlceras alheias nem para conferir os espinhos da estrada.
Se alguém prefere mergulhar na sombra, dize contigo: - Jesus sabe.
Se alguém te não escuta a palavra de amor, nota em silêncio: - Jesus sabe.
Se alguém surge enganado aos teus olhos, pensa convicto: - Jesus sabe.
Se alguém foge de cumprir o dever, observar de novo: - Jesus sabe.
Faze o bem que puderes e, entregando a justiça à harmonia da lei, entenderás, por fim, que Jesus nos chamou para fazer luzir a estrela da caridade onde a vida padeça o insulto da escuridão."
(Meimei, na obra "O Espírito de Verdade", Autores Diversos/ Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)
domingo, 10 de fevereiro de 2013
"MULTIDÕES"
"Tenho compaixão da multidão." - Jesus. (MARCOS, 8:2.)
"Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos,
grandes devedores à multidão.
Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.
Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na
cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as
paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue. O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.
Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e
adversários em legiões.
Acima de todas as Possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do
Amigo Divino.
Jesus prossegue trabalhando.
Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos,
velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a
esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.
Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.
O Senhor observa o que fazes.
Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 9 de fevereiro de 2013
"O NECESSÁRIO"
"Mas uma só coisa é necessária." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)
"Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o
caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de
leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os
ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas,
prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da
vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências de tuas
palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não
construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no
aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não
estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
"Uma só coisa é necessária", asseverou o Mestre, em sua lição a Marta,
cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós
mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando,
segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse "necessário", cada
acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes
é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil
agir alguém com proveito."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
"PROVAÇÕES ABENÇOADAS"
"Excluindo-se as expiações pungitivas e indispensáveis ao reequilíbrio espiritual, as provações constituem abençoado elenco de experiências iluminativas, graças às quais é possível uma existência digna, avançando no rumo da felicidade.
Normalmente, durante o seu transcurso ocorrem fenômenos de dor e de sombra ajustados ao programa de recuperação moral do ser equivocado ou rebelde.
A dor sempre acerca-se-lhe benfazeja e opera-lhe as transformações interiores que o capacitam a melhor discernir para agir entre o bem e o mal, o correto e o danoso, amadurecendo-o psicologicamente para novos e oportunos empreendimentos libertadores.
O curso existencial é rico de alegrias e de descobrimentos dos tesouros da vida, que proporcionam beleza e motivações múltiplas para os contínuos tentames.
Vez que outra apresentam-se as provações que podem ser consideradas com testes de avaliação do desenvolvimento intelecto-moral, como técnica pedagógica para fixar a aprendizagem, como recurso de promoção para estágio superior.
Bem recebidos esses contributos da evolução, o Espírito enrijece-se nas lutas, adquirindo resistência para os enfrentamentos com as tendências inferiores que periodicamente ressumam do inconsciente, herança poderosa que são do passado, e que necessitam ser liberadas sem qualquer prejuízo.
O hábito, porém, do bem-estar e o natural anelo pelo prazer, assinalam esses momentos de aflição de maneira tão profunda, que passam a ser evocados com maior facilidade do que todo aquele arsenal de alegrias e preciosas conquistas.
Muitos indivíduos desassisados vivem a remoer mentalmente os acontecimentos afligentes, a comentá-los com tanta frequência que dão a impressão de haver sido a sua caminhada uma via crucis sem trégua.
Detêm-se em relatórios amargos dos momentos difíceis, como se fossem anjos perseguidos em sua imácula pureza, num atestado de rebeldia e ingratidão para com o Pai Soberano que os favoreceu com preciosos recursos capazes de anular aqueles pequenos incidentes, aliás, necessários ao processo de autoidentificação e de vinculação de segurança com a Vida.
São tantas as concessões de paz e de saúde, de inteligência e de arte, de pensamento e de trabalho, de convivência agradável com as demais pessoas, que praticamente desaparecem as ocorrências que foram penosas enquanto duraram, deixando benefícios incalculáveis.
Essa postura raia, às vezes, à condição patológica de masoquismo, em face do prazer mórbido de privilegiá-las em detrimento das ocorrências felizes e favorecedoras de alegria.
Esse, sem dúvida, é um comportamento injustificável quando se trata de um cristão em particular ou de um espiritista em especial, por conhecerem ambos as razões morais que desencadeiam tais acontecimentos.
Uma atitude lúcida deve oferecer ao indivíduo o sentimento de gratidão pela ocorrência do sofrimento, chegando até mesmo a amá-lo, em razão dos benefícios que proporciona.
A admirável senhora Helen Keler, embora cega, surda e muda, viveu em constante alegria, tomando-se uma semeadora de esperança e de bom humor para milhões de outros seres atormentados nas suas expiações retificadoras, havendo dedicado a existência a encorajar o próximo através de memoráveis discursos e livros formosos.
Louis Braille, igualmente padecendo de cegueira, transformou os seus limites em bênção para os companheiros invidentes, criando o alfabeto para o tato, de resultados surpreendentes, que hoje lhe guarda o nome.
Beethoven, em surdez total, utilizou-se do silêncio profundo para compor as últimas sinfonias da sua existência e, particularmente, a 9ª, a coral, considerada como um verdadeiro coroamento da sua obra.
Vicente Van Gogh atormentado pela esquizofrenia, cuja existência foi um fracasso, conseguiu, no entanto, pintar com esmero e realismo, refletindo o seu estado interior. . .
O Aleijadinho, apesar da injunção perversa da hanseníase, transformou pedras em estátuas deslumbrantes, pintando com maestria e tomando-se um artista incomum.. .
Apesar da tuberculose que o consumia, Louis Pasteur prosseguiu nas suas investigações em tomo dos micróbios, oferecendo incalculáveis benefícios à saúde da humanidade. . .
Ninguém atravessa os caminhos humanos isento dos sofrimentos que fazem parte da própria constituição orgânica em face do desgaste a que está sujeita, dos conflitos psicológicos, resultados das vivências passadas, das contaminações que produzem enfermidades, das injunções defluentes da vida na Terra, planeta de provas e de expiações e não paraíso por enquanto. . .
Mulheres e homens valorosos que foram enviados à Terra com limitações e impedimentos quase superlativos, demonstraram a grandeza de que eram portadores, transformando a existência em um hino de alegria, tomando-se missionários do amor e da ciência, da tecnologia, da arte, da fé religiosa, estimulando o progresso e trabalhando em seu beneficio.
Possuidor de mil recursos preciosos, o indivíduo não tem porque queixar-se das dificuldades que o promovem quando enfrentadas com sabedoria e superadas, dando-lhe dignidade e elevação moral.
As provações devem ser abençoadas por aqueles que as experimentam, porque nada acontece que não tenha razões poderosas para a sua ocorrência, e, naquilo que se refere ao sofrimento, é claro que tem ele o papel de educador rigoroso, porém, gentil, indispensável ao crescimento espiritual dos seres humanos.
Reflexiona, quando nas tuas dores, as ocorrências da vida de Jesus, e compreenderás que Ele, sem culpa, lição viva de amor e de abnegação, experimentou agressões e escárnio, apedrejamento e coroa de espinhos, calúnias e perseguições, culminando na cruz da desonra, sem qualquer reclamação. . .
Naturalmente que Ele não padeceu enfermidades, conflitos e ansiedades porque era puro, jamais havendo-se comprometido com o erro e com o crime, o que é diferente dos habitantes do planeta terrestre que procedem das sombras da ignorância e do primarismo, avançando no rumo da luz imarcescível.
Abençoa, pois, as tuas provações, e sê feliz em todos os momentos da tua vida."
(Joanna de Ângelis - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 1º de Junho de 2009, em Zurique, Suíça)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
"DOR E CORAGEM"
"Na Terra todos temos inimigos. Todos, sem exceção. Até Jesus os teve. Mas isso não é importante. Importante é não ser inimigo de ninguém, tendo dentro da alma a dúlcida presença do incomparável Rabi, compreendendo que o nosso sentido psicológico é o de amar indefinidamente.
Estamos no processo da reencarnação para sublimar os sentimentos. Por necessidade da própria vida, a dor faz parte da jornada que nos levará ao triunfo.
É inevitável que experimentemos lágrimas e aflições. Mas elas constituem refrigério para os momentos de desafio. Filhos da alma, filhos do coração!
O Mestre Divino necessita de nós na razão direta em que necessitamos dEle. Não permitamos que se nos aloje no sentimento a presença famigerada da vingança ou dos seus áulicos: o ressentimento, o desejo de desforçar-se, as heranças macabras do egoísmo, da presunção, do narcisismo. Todos somos frágeis. Todos atravessamos os picos da glória mas, também, os abismos da dor.
Mantenhamo-nos vinculados a Jesus. Ele disse que o Seu fardo é leve, o Seu jugo é suave. Como nos julga Jesus? Julga-nos através da misericórdia e da compaixão.
...E o Seu fardo é o esforço que devemos empreender para encontrar a plenitude.
Ide de retorno a vossos lares e levai no recôndito dos vossos corações a palavra libertadora do amor. Nunca revidar mal por mal. A qualquer ofensa, o perdão. A qualquer desafio, a dedicação fraternal. O Mestre espera que contribuamos em favor do mundo melhor, com um sorriso gentil, uma palavra amiga, um aperto de mão.
Há tanta dor no mundo, tanta balbúrdia para esconder a dor, tanta violência gerando a dor, que é resultado das dores íntimas.
Eis que Eu vos mando como ovelhas mansas ao meio de lobos rapaces, disse Jesus. Mas virá um dia, completamos nós outros, que a ovelha e o lobo beberão a mesma água do córrego, juntos, sem agressividade.
Nos dias em que o amor enflorescer no coração da Humanidade, então, não haverá abismo, nem sofrimento, nem ignorância, porque a paz que vem do conhecimento da Verdade tomará conta de nossas vidas e a plenitude nos estabelecerá o Reino dos Céus.
Que o Senhor vos abençoe , filhas e filhos do coração, são os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos Espíritos-espíritas que aqui estão participando deste encontro de fraternidade.
Muita paz, meus filhos, são os votos do velho amigo."
(Bezerra de Menezes - Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em 25 de setembro de 2011, na Creche Amélia Rodrigues, em Santo André – SP)
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