sábado, 30 de abril de 2011

"VIDA E NÓS"

"Observa a transitoriedade da existência na Terra, com todos os
valores educativos de que se acompanha.
***
As famílias se transformam.
Os patrimônios materiais se transferem.
As teorias se modificam.
Costumes se alteram.
Convenções substituem convenções.
Companheiros são chamados a servir em
outros setores.
Ódios passam.
Inimigos desaparecem.
Desajustes são corrigidos.
A fortuna muda de endereço.
***
Acima de todas as mudanças, permanecerás sempre em tua
perenidade espiritual.
Meditemos nas leis que nos governam, em bases de causa e efeito,
estruturadas pela Sabedoria Divina em justiça e misericórdia.
Em qualquer lugar, teremos o que dermos.
Não olvides: tudo o que fizeres dos outros, fazes de ti."
("Recados da Vida", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"QUERER E PODER"


"Quando você não possua o que deseja, você pode valorizar aquilo que
tem.
Se não consegue obter a afeição daqueles a quem mais ama, não se
esqueça de se dedicar aos que amam a você, especialmente quando
necessitem de seu concurso.
Quando não se lhe faça possível criar a grande alegria que alguém lhe
solicite, você pode doar a esse alguém o sorriso que menos lhe custa.
Se não dispõe de recursos para colaborar com o muito com que
estimaria brindar a essa ou aquela realização de beneficência, oferte a migalha
ao seu alcance.
O essencial não é o tamanho do bem que se queira e, sim, o tamanho
do amor que você coloque no bem que se decida a fazer."
("Recados da Vida", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)

"ABRIGO SEGURO"


"Diante de quaisquer provação da vida;
quando tudo te pareça incompreensão, barrando-te os passos;
se as circunstâncias do mundo te arrebatarem a presença de criaturas
queridas;
no momento em que todos os recursos se te afigurem extintos;
perante os sofrimentos que te alcancem os seres amados;
ou à frente de inibições orgânicas que julgues irreversíveis, ilhando-te nos
problemas da enfermidade;
não desanimes.
Pensa em Deus, refugia-te em Deus, espera por Deus e confia em Deus,
porquanto, ainda mesmo quando te suponhas a sós, em meio de tribulações
incontáveis, Deus está conosco e com Deus venceremos."
("Recados da Vida", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

"TRÊS CONCLUSÕES"

"O QUE OS OUTROS PENSAM.
Aquilo que os outros pensam é Idéia deles.
Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações de que são capazes diante da vida.

Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si.

Acontece o mesmo na vida moral.

Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.



O QUE OS OUTROS FALAM.

A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos é criação verbal que lhes pertence.

Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia a dia, com os sentimentos dignos ou menos Dignos de que são portadores.

Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; entretanto, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros se nos façam.



O QUE OS OUTROS FAZEM.

A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe.

Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros. cada consciência é domínio à parte.

As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso é problema que lhes compete.

Fácil deduzir que não nos é lícito fugir da ação nobilitante, em benefício de nós mesmos, mas não nos cabe impor pareceres nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.

À vista disso, cooperamos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que Possam pensar, falar e fazer.

Em suma, respeito para os outros e responsabilidade para nós"

(Emmanuel, na obra "Tende bom ânimo", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier
e Carlos Antonio Baccelli)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"NA LUTA DIÁRIA"

"É possível que estejas enfrentando provas que os outros desconhecem...
Dúvidas assolam-te o espírito.
A insegurança te ronda os passos.
Idéias pessimistas te povoam a mente.
Lágrimas que não caem, encharcam-te o coração.
Todavia, não te confies aos desespero, exteriorizando as próprias aflições, de Modo a impingí-las nos que te cercam.
Não podes culpar o mundo pelas dores que padeces!
Irritação e azedume afastarão de tua presença os companheiros que estimas.
Esforça-te para sorrir e a alegria te acenderá a luz da compreensão a dentro da própria alma.
Todos lutamos com o passado na arena do presente.
O que plantamos ontem devemos colher agora.
O resgate de nosso débitos perante a Lei, nem sempre acontece através de doenças ou mutilações físicas.
Não raro, o cadinho invisível da tentação é a força que nos submete ao aperfeiçoamento necessário, consumindo-nos as impurezas em altas temperaturas de luta interior.
Assim, pacifica-te e serve, procurando ser útil àqueles que te esperam a palavra amiga e o gesto de solidariedade.
Procurando esquecer-te, esquecer-te-ás, igualmente, dos problemas que te martirizam.
Ocupa-te do bem e o bem ocupar-te-á todo o ser, devolvendo-te a esperança em dias melhores."
(Irmão José, na obra "Tende bom ânimo", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier
e Carlos Antonio Baccelli)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"REMÉDIO DE BASE"

"É possível haja você caído em profundo desânimo, por estar
sofrendo:
a falta de alguém;
a incompreensão de amigos;
o frio da solidão;
o conflito de idéias;
acusações indébitas;
desajustes no trabalho;
dívidas agravadas;
prejuízo em negócios;
doenças no próprio corpo;
moléstias em família;
complexos de culpa;
reprovações e críticas;
sensações de abandono;
lutas e desafetos;
deserções de entes caros;
e obsessões ocultas...
Seja qual for, porém, a sua prova em si, erga a própria cabeça, ponha os olhos no
Alto e retome a tarefa em que deva servir, confiando-se a Deus, porque Deus proverá e
em Deus qualquer problema achará solução."
(André Luiz, na obra "Busca e Acharás", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)

"TEXTO ANTIDEPRESSIVO"

"Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente,
proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum."
(André Luiz, na obra "Busca e Acharás", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)

"PARA A FRENTE"


"Por mais sofras
Jamais desanimes.
O problema aparece
Carregando a lição.
Surge a crise
Revelando a verdade.
Provações no caminho
Somam experiência.
Deus sabe o que precisas
Para seres feliz.
Segue à frente e não temas
Escorando-te em Deus."
(Emmanuel, na obra "Busca e Acharás", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 26 de abril de 2011

"VINTE EXERCÍCIOS"

"Executar alegremente as próprias obrigações.
Silenciar diante da ofensa.
Esquecer o favor prestado.
Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
Emudecer a nossa agressividade.
Não condenar as opiniões que divergem da nossa.
Abolir qualquer pergunta desnecessária ou maliciosa.
Repetir informações ou ensinamentos sem qualquer azedume.
Treinar a paciência constante.
Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
Desculpar sem desculpar-se.
Não dizer mal de ninguém.
Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
Alegrar-se com a alegria dos outros.
Não aborrecer quem trabalha.
Ajudar espontaneamente.
Respeitar o serviço alheio.
Reduzir os problemas particulares.
Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira.

*

O aprendiz da experiência terrena que quiser e puder aplicar-se, pelo menos, a algum dos vinte exercícios aqui propostos, certamente receberá do Divino Mestre, em plena escola da vida, as mais distintas notas no curso da Caridade."

(Scheilla, na obra “Ideal Espírita”, de Francisco Cândido Xavier – Autores diversos)

"SOFRIMENTO E AFLIÇÃO"

"Ei-los misturados em todo lugar. Sofrimento causado pela evocação de um amor violento que passou célere; e aflição de quem, não tendo amado, deseja escravizar-se desnecessariamente.
Sofrimento decorrente do desejo de perseguir quanto gostaria de fazê-lo; e aflição porque, perseguido, não tem oportunidade de também perseguir.
Sofrimento pela dor que anseia agasalho no coração; e aflição em face da
dor que vergasta, por não poder fazer quanto gostaria, comprometendo-se muito mais. Sofrimento nascido no desequilíbrio da ambição que deslocou a linha básica do carater; e aflição porque, desejando e tendo tanto, não pode fruir quanto pensava gozar.
Sofrimento derivado da revolta de não possuir felicidade nos moldes que planejou; e aflição por ter a felicidade ao alcance das mãos, constatando, porém, quanta treva e pranto se agasalham no manto brilhante desse felicidade ilusória.
Sofrimento por muito ter e constatar nada ter; e aflição por nada ter e descobrir quanto poderia ter.
Sofrimento na cruz do desequilíbrio; a e aflição do desequilíbrio na cruz do dever reparador. Sofrimento em quem luta pela reabilitação; e aflição em quem, errando, não tem força para reabilitar-se.
Sofrimento que vergasta, e aflição buscada para vergastar. No entanto, é o sofrimento uma via de purificação, e a aflição um veículo de sofrimento para quem, mantendo o encontro com a verdade libertadora, elege, na recuperação dos valores morais, a abençoada rota através da qual o espírito se encontra consigo mesmo, depois das lutas fúteis do caminho por onde jornadeiam os desatentos e infelizes.
Com Jesus tens aprendido que sofrer, recuperando-se interiormente, é libertar-se, e afligir-se, buscando renovação, é ascender.
Empenha-te no valoroso esforço de eliminação do mal que reside em ti,
pagando o tributo do sofrimento e da aflição à consciência, certo de que, antes da manhã clara e luminífera da ressurreição gloriosa do Mestre, houve a sombra da traição e a infâmia da crueldade, como valioso ensinamento de que, precedendo a madrugada fulgurante da imortalidade triunfal, defrontarás a noite de silêncio e testemunho, que te conduzirá, porém, à radiosa festa de luz e liberdade definitiva."
(“Messe de Amor”, Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"NO BALANÇO DAS PROVAS"

"Não raro deitamos a culpa de nossos fracassos e aflições sobre os outros, todavia, acautelemo-nos contra semelhante atitude.
Fixemo-nos, ao revés disso, em nossas infinitas possibilidades de ação e renovação.
Provavelmente, em nossas fraquezas, teremos sido alguma vez defrontados pela tentação de acusar amigos e adversários, quanto aos acontecimentos desagradáveis que nos ocorrem, no entanto, basta investigar o íntimo para reconhecermos que as nossas falhas e erros pertencem às opiniões e decisões que formamos por nós próprios. Todos estamos entrosados uns com os outros, através de vastas cadeias de relações e reações, no intercâmbio espiritual e as experiências que nos são necessárias decorrem de nossa vinculação com o próximo.
Urge, porém, reconhecer que, seja endereçando sugestões de alguém ou recolhendo as sugestões de alguém, responderemos por nossas resoluções. Na oferta ou no aceite de idéias e emoções, formulamos compromissos, porquanto, os princípios de causa e efeito funcionam igualmente nos domínios da palavra empenhada.
Abstenhamo-nos de atirar culpas e reprovações nos ombros alheios, quando se faz inarredável nossa quota pessoal de débitos na conta de obstáculos e dificuldades que nos povoem a vida.
Cada qual de nós se rodeia inelutavelmente pelos resultados das próprias obras.
Verifiquemos a nossa parte de responsabilidade nas atribulações do caminho e, abraçando com resignação e serenidade as conseqüências de nossos gestos menos felizes, refaçamos escolhas e diretrizes sem necessidade de apontar as possíveis faltas alheias.
Pacifiquemos e aperfeiçoemos a nossa área de ação e estejamos convencidos de que se dermos o melhor de nós, realizando o melhor que se nos faça acessível ao esforço individual, no campo da vida, o Senhor complementar-nos-á o trabalho, fazendo o resto."
("Mãos Unidas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

domingo, 24 de abril de 2011

"EMERGÊNCIA"

"Perfeitamente discerníveis as situações em que resvalamos, imprevidentemente, para o domínio da perturbação e da sombra.
Enumeremos algumas delas nas quais renteamos claramente, com o perigo da obsessão:
    Cabeça desocupada; Mãos improdutivas; Palavra irreverente; Conversa inútil; Queixa constante; Opinião desrespeitosa; Tempo indisciplinado; Atitude insincera; Observação pessimista; Gesto impaciente; Conduta agressiva; Comportamento descaridoso; Apego demasiado; Comodismo exagerado; Refeição intemperante;
Sempre que nós, os lidadores encarnados e desencarnados, com serviço na renovação espiritual nos reconhecermos em semelhantes fronteiras do processo obsessivo, proclamemos o estado de emergência no mundo íntimo e defendamo-nos contra o desequilíbrio, recorrendo à profilaxia da prece."
("Caminhos Espíritas", Albino Teixeira/Divaldo Franco)

"OS AMIGOS ESPIRITUAIS"

"Ninguém, que se encontre no mundo, em processo de Crescimento, avança em paz sem o concurso deles.
Semelhantes a estrelas luminescentes no velário da noite esbatendo as trevas, eles constituem a claridade interior nas criaturas humanas, apontando os rumos de segurança.
Falam suavemente à consciência, quando surgem graves momentos de decisão ou após os acontecimentos afligentes.
Inspiram com bondade os pensamentos elevados e as atitudes corretas.
Assistem carinhosamente todos os tipos de sucessos, e consolam nos momentos de tristeza.
Estimulam, com as energias que irradiam, aqueles que se sentem enfraquecidos na luta.
A sua presença psíquica altera para melhor as paisagens morais perturbadoras, acalmando as ansiedades do coração turbilhonado.
Nunca censuram, por serem excelentes educadores, auxiliando o caído a levantar-se, seja qual for o motivo do seu fracasso.
Jamais elogiam, incensando a vaidade ou estimulando à presunção. Suas palavras são de orientação e convite à responsabilidade.
Não anuem com o erro dos seus afetos, mantendo-se discretos, embora atentos para corrigi-los.
Evitam identificar-se, resguardando-se no anonimato ou sob pseudônimos, cuidando de não se desvelarem-se forem conhecidos na Terra ou de alguma forma se celebrizaram.
Seguindo as pegadas de Jesus, e buscando imitá-Lo, são bondosos sem exagero, carinhosos sem pieguismo, amigos sem preferências descabidas.
Não evitam que seus pupilos chorem ou sofram, no Natural processo de evolução, porque sabem da utilidade da dor, na sua tarefa de mestres.
Eles amam sempre, sendo assíduos e perseverantes.
Sócrates, muitas vezes, referiu-se ao seu daimon, que lhe era devotado amigo espiritual.
São João Crisóstomo, interpretando as epístolas do apóstolo Paulo, recebia-lhe a inspiração direta, em fenômeno quase psicográfico.
Santa Brígida de Vladstena, na Suécia, comunicava-se com imensa facilidade com os amigos espirituais, que a assistiam sempre, mesmo quando estava no trono do seu país.
Constantino, em desdobramento místico, manteve contato direto e lúcido com os seus amigos espirituais, que o auxiliaram a ganhar a batalha da ponte Milvius.
Joana d'Arc esteve sempre inspirada e amparada pelos seus bondosos amigos espirituais, que jamais a deixaram.
Cristóvão Colombo, inspirado pelos seus amigos espirituais suportou a pressão dos companheiros e, insistindo no objetivo a que se propôs, descobriu a América.
Madame Curie, exausta e combalida, continuou amparada pelos amigos espirituais e descobriu o radium.
Einstein, confiante em Deus e trabalhando sem repouso, viu, ajudado pelos seus amigos espirituais, a origem do universo e todo o processo de relatividade do tempo e do espaço.
Artistas e conquistadores, cientista e benfeitores da humanidade, santos e místicos, heróis e mártires sempre receberam dos seus amigos espirituais o apoio e a custódia, o socorro e a inspiração para os seus cometimentos enobrecedores.
Não apenas esses, que se tornaram alavancas para o progresso das criaturas, das sociedades, do mundo.
Mas também outros, que permanecem desconhecidos e realizam tarefas de pequeno
Porte, igualmente valiosas para eles próprios em particular e para a humanidade em geral.
Nunca te desligues mentalmente dos teus amigos Espirituais. Mesmo que os ignores ou não os queiras, em momentos especiais de loucura, eles permanecerão ao teu lado.
Se, porém, sintonizares com o pensamento deles, captarás, com mais segurança e
Clareza, as suas idéias, convivendo, agradavelmente, com a inspiração decorrente.
Eles jamais interferirão no teu livre-arbítrio, esse direito de liberdade de opção que Deus te concedeu.
Deixar-te-ão agir conforme prefiras, embora te apresentem o melhor, porquanto a responsabilidade é sempre tua e as conseqüências te pertencerão.
Ama aos teus amigos espirituais, mantendo com eles um intercâmbio consciente e constante.
Eles nunca te decepcionarão.
Vinculado e acostumado com eles, descobrirás que, por sua vez, estão ligados a Jesus, a quem servem, e que lhes é o Amigo Excelente, também teu Guia e Modelo Ideal."
("Sob a Proteção de Deus", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)

sábado, 23 de abril de 2011

"COM FÉ E AÇÃO"

"Fazendo um balanço dos teus atos, numa tentativa de encontrar as causas do sofrimento, na presente existência e não encontrando razões que as justifiquem, considera a possibilidade das vidas anteriores, nas quais se encontram as gêneses dos teus problemas atuais.

Grande parte das dores que afligem o homem procede da vida presente, como efeito próximo, imediato, dos seus próprios erros.

Outras aflições, porém, aparentemente injustificáveis, na sua explosão rude quão severa, resultam de existências passadas, nas quais foram malogrados ou esquecidos os objetivos nobres da vida.

O trânsito carnal é oportunidade preciosa, que não pode ser desconsiderada, sem graves consequências.

Todos avançamos, no processo da evolução, mediante a aplicação dos recursos de que dispomos.

Ninguém marcha a esmo, sem objetivo.

A tarefa hoje não realizada será retomada à frente; o ministério agora interrompido ressurgirá adiante.

* * *

Não te entregues à revolta sistemática, quando visitado pela dor de qualquer natureza.

Procura, nesta vida, as matrizes do sofrimento, a fim de saná-las, e, se não as encontrares, transfere para a paciência e a resignação o mister de anulá-las, pois que vicejam desde reencarnações transatas.

O que ora sucede teve início antes.

A árvore que ora vês gigantesca, dormia na semente minúscula.

O incêndio voraz que agora domina já vibrava na chama insignificante.

Recorre à calma, quando as tenazes do sofrimento te comprimirem o corpo, o sentimento, a alma...

Evita o conceito derrotista: "Não tenho forças."

Libera-te da posição pessimista: "Nunca sairei desta."

A luta é, também, motivo de progresso, e a dor é o meirinho encarregado de selecionar, ante a cobrança da Vida, os que podem ser promovidos, sem vínculos com a retaguarda.

* * *

Se descobres os fatores atuais dos teus sofrimentos, não te permitas a lamentação inútil nem o arrependimento inconsequente, aquele que auto-aflige e só desequilibra.

Consciente dos erros, reabilita-te, recompõe-te.

Nunca te perguntarão como triunfaste, mas todos te abraçarão quando triunfante.

Se não identificas as causas anteriores das provações que ora experimentas, entrega-te a Deus e expunge todos os torpes deslizes em que tombaste, erigindo em pranto e prece o altar da tua própria vitória.

O Pai confia em ti, de tal forma, que te permite a marcha evolutiva.

Cumpre-te, nEle confiar, avançando e crescendo, até ao momento da tua libertação com fé e ação dignificadora."

(“Oferenda”, Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco)

NÃO LASTIMES



"Não lamentes na vida
Aquilo que perdeste.

O desgosto do sofrimento
Abriu-te estada nova.

Segue através da senda
Que a prova te mostrou.
Renova o pensamento,
Larga-te do passado.
Trabalha e busca a frente,
Não chores, nem recues.
E entenderás que Deus
Dá-nos sempre o melhor."
("Tocando o Barco", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

ORGULHOSOS, EGOÍSTAS E INVEJOSOS

"(...) O homem materialista, esquecido de Deus, foge das Suas verdades e uma delas é a que nos traz felicidade — o amor, que nos faz respeitar a tudo o que nos rodeia. Os orgulhosos e egoístas são extremamente infelizes; eles não se contentam com coisa alguma, são eternos insatisfeitos. Não gostam das pessoas simples, achando-as ignorantes; os mais sábios que eles, causam-lhes inveja. Vivem irritados e temerosos. O mundo não se lhes apresenta como uma estação, onde nos encontramos apenas de passagem, mas, sim, como um lugar a ser conquistado, nem que para isso deixem para trás lágrimas e desespero. No dia em que o homem descobrir que a sua alma é imortal e que ninguém conhece sua essência a não ser quem a criou, não mais tentará destruí-la."


Livro: Mãos Estendidas

Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio

Livraria e Editora Recanto

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"PREOCUPAÇÕES"


 
"Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje sem qualquer esforço de sua parte.
 
Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação.
 
Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.
 
Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para comentar injúria ou ingratidão.
 
Disse um notável filósofo: “uma criatura irritada está sempre cheia de veneno”, e podemos acrescentar: “e de enfermidade também”.
 
Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz.
 
Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.
 
Geralmente o mal é o bem mal-interpretado.
 
Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas mãos.
 
Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que aguentou com você ontem, aguentará também hoje."
("Sinal verde", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"ANSIEDADE"

"De nada adiantará teu desespero e aflição, pois a
Vida Maior não te dará ouvidos dessa forma."
"Já tomaste plena consciência de tua ansiedade?
Notaste como estás atropelando os outros e a ti mesmo?
Aonde queres chegar? Por onde caminhas?
Todas essas perguntas, respondidas sinceramente, poderiam abrir-te a mente para novas e
melhores atitudes, garantindo-te estabilidade e segurança emocionais.
De nada adiantará teu desespero e aflição, pois a Vida Maior não te dará ouvidos dessa
forma.
Vive com plenitude o presente e verás o futuro relatar as conseqüências dos teus atos do
ontem, que contam tua própria história de vida.
Tudo aquilo que precisares aprender, discernir e compreender chegará em tua existência
repetidas vezes até dares a devida atenção, efetuando assim a aprendizagem necessária.
A vida te escutará, auscultando tua intimidade, ou seja, tuas reais necessidades da alma.
A tua ansiedade não mudará o curso da Natureza. Tudo acontece naturalmente, visto que as
Leis Naturais ou Divinas não promovem saltos nem extrapolam os ditames estabelecidos por Deus,
inseridos nelas mesmas.
Não tentes mudar a seqüência dos fatos. Existem etapas regi das por ciclos evolutivos que
são, em verdade, o processo espiritual de desenvolvimento de cada um. Cada fase antecede a outra;
portanto, tudo está equilibrado harmonicamente pelas normas do Poder Divino.
Analisa as plantas como modelo: se quiseres que elas cresçam e se desenvolvam, limita-te a
deixá-las viver naturalmente, pois, por mais que possas dispensar-lhes cuidados e zelos contínuos,
somente quando estiverem prontas é que brotarão e se cobrirão de flores.
Experiência é a soma dos teus desacertos e desenganos. O sábio conhece o limite do
necessário porque nele reside uma capacidade extraída das diversas experiências vividas ao longo
das existências. Em relação ao limite do necessário, assim declaram os Representantes do Espírito
de Verdade:
“Aquele que é ponderado o conhece por intuição. Muitos só chegam a conhecê-lo por

experiência e à sua própria custa."

Não queiras burlar as barreiras naturais do Universo, acalma-te, procura caminhar passo
após passo, porque somente assim chegarás à serenidade que tanto procuras. Não tentes fazer de tua
vida um caminho meticuloso, calculando tua existência minuciosamente, pois estarás prejudicando
o ritmo natural dos acontecimentos.
Deus fala contigo pela voz silenciosa de teu coração. Centraliza-te em ti mesmo e do âmago
de tua alma perceberás amorosamente que, na Natureza, tudo cresce em harmonia. Analisa o fluxo
da vida nas águas, nas plantas, nas flores, nos animais, nas pessoas e em ti mesmo e verás as
oportunidades de crescimento que todo ser está destinado a alcançar.
Não tenhas pressa — a paciência te ajudará a atravessar o momento de crise e os frutos do
amanhã serão proporcionais à tua paciência de agora."
("As Dores da Alma", Hammed/Francisco do Espírito Santo Neto)

"PERMANECE CALADO"


"Embora a dor te fira o coração cansado, faze silêncio.
Embora o sofrimento chegue ao teu espírito como eco crudelíssimo, permanece caiado.
Ainda que tua alma chore amargamente, silencia.
Há no silêncio uma força maravilhosa a clamar aos céus, justiça.
Há na atitude da humildade sincera uma vibração que envolve o ser que padece, conduzindo-o á felicidade íntima com o Cristo de Deus.
Assim, pois, ainda que surjam no teu caminho acúleos dolorosos, pedradas imerecidas, ultrajes mesmo, permanece em silêncio.
Eleva teu coração ao Senhor Magnânimo e espera Nele, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Sofre tranqüilo, aguarda pacientemente, vive jubiloso com tua dor.
Sê assim unido ao teu Mestre, exemplificando com a caridade silenciosa, irradiando com o mutismo que pacifica, levando-te, desta forma, para a vida superior.
Sob as tempestades violentas, sob os tufões impetuosos, a alma ergue-se mais forte, mais apta, mais destemida.
Não receies, pois, a dor, se como amiga e companheira seguir-te os passos, silenciosa também.
Abraça-te a ela, como o Cristo ao madeiro e procura perdoar infinitamente.
Depois da escuridão, virá a luz; após a tempestade, surgirá no horizonte mais belo sol, novo dia.
Tua vida será perene rosicler.
Alegra-te, segue avante, vive o Evangelho em espírito, praticando-o nas lições que o Mestre achar por bem te enviar.
Só forte e prudente.
Que o Cristo te abençoe, meu filho, que a paz te acompanhe."
                                                                                                                 Bezerra
("Veleiro de Luz", Bezerra de Menezes/Maria Cecília Paiva)

terça-feira, 19 de abril de 2011


"Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma se fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca...
Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da, mágoa, assoma do intimo, aviventada pelo sopro do desespero, Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
A palavra, não foi criada, para converter-se em raio da morte."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

"PACIFICAÇÃO"

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus." JESUS - MATEUS, 5: 9.

"Mas que queria Jesus dizer por estas palavras: “Bem-aventurados os que são brandos porque
possuirão a Terra”, tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e
havendo -lhes prometido os do Céu? “Enquanto aguarda os bens do Céu, tem o homem
necessidade dos da Terra para viver.
Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância que aos
primeiros.” Cap. 9:5

"Escutaste interrogações condenatórias, em torno do amigo ausente.
Informaste algo, com discrição e bondade, salientando a parte boa que o distingue, e, sem
colocar o assunto no prato da intriga, edificaste em silêncio, a harmonia possível.
Surpreendeste pequeninos deveres a cumprir, na esfera de obrigações que te não competem.
Sem qualquer impulso de reprimenda, atendeste a semelhantes tarefas, por ti mesmo, na.
certeza de que todos temos distrações lamentáveis.
Anotaste a falta do companheiro.
Esqueceste toda preocupação de censura, diligenciando substitui-o em serviço, sem alardear,
superioridade.
Assinalaste o erro do vizinho.
Foges de divulgar-lhe a infelicidade e dispões-te a auxiliá-lo no momento preciso, sem exibição
de virtude.
Recebeste queixas amargas a te ferirem injustamente.
Sabes ouvi-las com paciência, abstendo-te de impe:ir os irmãos do caminho às teias da sombra,
trabalhando sinceramente por desfazê-las.
Caluniaram-te abertamente, incendiando-te a vida.
Toleras serenamente todos os golpes, sem animosidade ou revide e, respondendo com mais
ampla abnegação, no exercício das boas obras, dissipas a conceituação infeliz dos teus detratores.
Descobriste a existência de companheiros iludidos ou obsedados que se fazem motivos de
perturbação ou de escândalo, no plantio do bem ou na seara da luz.
Decerto, não lhes aplaudes a inconsciência, mas não lhes agravas o desequilíbrio, através do
sarcasmo, e oras por eles, amparando-lhes o reajuste, pelo pensamento renovador.
Se assim procedes, classificas-te, em verdade, entre os pacificadores abençoados pelo Divino
Mestre, compreendendo, afinal, que a criatura humana, isoladamente, não consegue garantir a
paz do mundo, no entanto, cada um de nós pode e deve manter a paz dentro de si."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)