"A família espiritual de cada um é muito ampla, englobando não só as pessoas ligadas entre si, anteriormente na Terra, por laços consanguíneos, mas também, muitas outras pessoas presas ao coração pelos liames autênticos de simpatia e de afinidade de ideias. Aliás, nem sempre os parentes por consanguinidade pertencem a uma família espiritual. Esta é constituída na base da afeição recíproca, estruturada ao longo de vivências nos Planos material e espiritual. A vida ensina que somente o fato de convivermos sob um mesmo teto não é condição criadora dos laços inquebrantáveis de simpatia e de amor.
Enquanto houver a distribuição da imensa família espiritual de cada um, nos dois Planos da Vida — que perdurará enquanto necessitarmos de encarnações na Escola Planetária — o nascimento no lado de lá ocasiona aqui saudade nos entes queridos, assim como o nascimento aqui provoca no outro lado separações afetivas, transitórias, mais igualmente sentidas.
Ah!... A saudade... Problema sempre vivo e, às vezes torturante em nossos corações. Por isso mesmo, um dos sentimentos mais exteriorizados e, na literatura, milhares e milhares de vezes citado em prosa e verso. Prova difícil, sempre dolorosa, mas educativa, por convidar-nos ao aprendizado da esperança e da fé."
(“Amor sem adeus”, Walter – Hércio Marcos C. Arantes/Francisco Cândido Xavier)
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