domingo, 30 de abril de 2017

"TRABALHO COM JESUS"

 "A tarefa por executar não espera.
       O trem a oportunidade não aguarda.
       O minuto precioso não se alonga.
       Mister utilizar-se da circunstância valiosa, aproveitando-a, positivamente.
       Nem mais tarde, ou depois, ou amanhã.
       Agora, porém, hoje, neste momento impõe-se que se realize o que se deve produzir.
       Nem tampouco adianta exclamar: “passou”, “perdi o ensejo”, foi ontem...”
       Quando se deseja recuperar a hora perdida, todo esforço, não obstante faculte resultados razoáveis, mui raramente logra produzir com o mesmo êxito, conforme fora no instante azado.
       Conveniente, portanto, realizar em intensidade, com método e frequência, cada atividade a seu tempo, no devido lugar.
       Amanhã, possivelmente, será tarde demais.
       Posteriormente, quiçá, não haverá ensejo.
       No futuro, talvez, não se repetirá propício o tempo.
       Nem a pressa estafante de agora, nem a indecisão perturbadora para depois.
       O trabalho, em clima de ordem e ritmo de execução, constitui o alvo que a “meta homem” deve desdobrar, especialmente quando engajado na disciplina do Evangelho.
       Atento e jovial, segui com Jesus, produzindo, na certeza otimista de que este é o vosso ideal momento de liberação espiritual."

(“Intercâmbio Mediúnico”, João Cléofas/ Divaldo Pereira Franco)

sábado, 29 de abril de 2017

"VIDA FELIZ





"Todos estamos fadados à felicidade, à perfeição.
       O caminho a percorrer é longo, às vezes assinalado pela urze ou entulhado pelos calhaus.
       Todavia, o roteiro é igual para todos, porque ninguém existe que seja considerado como exceção.
       Aqueles que encontram menos dificuldades, fazem jus às circunstâncias, em razão do seu comportamento sem reencarnações passadas.
       Os mais atribulados, da mesma forma, procedem dos seus atos infelizes.
       Desse modo, ganha a distância evolutiva, passo a passo, e alegra-te com o destino feliz que te aguarda e que alcançarás."
(“Vida Feliz”, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco)

terça-feira, 25 de abril de 2017

"NOSTALGIA E DEPRESSÃO"

"As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se
estados patológicos mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão.
O ser humano tem necessidade de auto-expressão, e isso somente é possível
quando se sente livre.

Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da
nostalgia e da depressão, perdendo a liberdade de movimentos, de ação e de
aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia.
A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido ricas
de momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode proceder de
existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos recônditos
profundos do ser. lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou de
ocorrências da atual.

Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não
retornam, produzem estados nostálgicos. Não obstante, essa apresentação
inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar das emoções dentro
de parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao
dia-a-dia, gerando tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava
na razão direta em que reincide no comportamento emocional.

A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico.
Esse deperecimento emocional, fez-se também corporal, já que se
entrelaçam os fenômenos físicos e psicológicos.

A depressão é acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo, nas
demais pessoas e em Deus… Os postulados religiosos não conseguem
permanecer gerando equilíbrio, porque se esfacelam ante as reações aflitivas
do organismo físico. Não se acreditar capaz de reagir ao estado crepuscular,
caracteriza a gravidade do transtorno emocional.

Tenha-se em mente um instrumento qualquer. Quando harmonizado, com as
peças ajustadas, produz, sendo utilizado com precisão na função que lhe diz
respeito. Quando apresenta qualquer irregularidade mecânica, perde a
qualidade operacional. Se a deficiência é grave, apresentando-se em alguma
peça relevante, para nada mais serve.

Do mesmo modo, a depressão tem a sua repercussão orgânica ou vice-versa.
Um equipamento desorganizado não pode produzir como seria de desejar. Assim,
o corpo em desajuste leva a estados emocionais irregulares, tanto quanto
esses produzem sensações e enarmonias perturbadoras na conduta psicológica.

No seu início, a depressão se apresenta como desinteresse pelas coisas e
pessoas que antes tinham sentido existencial, atividades que estimulavam à
luta, realizações que eram motivadoras para o sentido da vida.

À medida que se agrava, a alienação faz que o paciente se encontre em um
lugar onde não está a sua realidade. Poderá deter-se em qualquer situação
sem que participe da ocorrência, olhar distante e a mente sem ação, fixada
na própria compaixão, na descrença da recuperação da saúde. Normalmente,
porém, a grande maioria de depressivos pode conservar a rotina da vida,
embora sob expressivo esforço, acreditando-se incapaz de resistir à situação
vexatória, desagradável, por muito tempo.

Num estado saudável, o indivíduo sente-se bem, experimentando também dor,
tristeza, nostalgia, ansiedade, já que esse oscilar da normalidade é
característica dela mesma. Todavia, quando tais ocorrências produzem
infelicidade, apresentando-se como verdadeiras desgraças, eis que a
depressão se está fixando, tomando corpo lentamente, em forma de reação ao
mundo e a todos os seus elementos.

A doença emocional, desse modo, apresenta-se em ambos os níveis da
personalidade humana: corpo e mente.

O som provém do instrumento. O que ao segundo afeta, reflete-se no
primeiro, na sua qualidade de exteriorização.
Idéias demoradamente recalcadas, que se negam a externar-se – tristezas,
incertezas, medos, ciúmes, ansiedades – contribuem para estados nostálgicos
e depressões, que somente podem ser resolvidos, à medida que sejam
liberados, deixando a área psicológica em que se refugiam e libertando-a da
carga emocional perturbadora.

Toda castração, toda repressão produz efeitos devastadores no
comportamento emocional, dando campo à instalação de desordens da
personalidade, dentre as quais se destaca a depressão.
É imprescindível, portanto, que o paciente entre em contato com o seu
conflito, que o libere, desse modo superando o estado depressivo.

Noutras vezes, a perda dos sentimentos, a fuga para uma aparência
indiferente diante das desgraças próprias ou alheias, um falso estoicismo
contribuem para que o fechar-se em si mesmo, se transforme em um permanente
estado de depressão, por negar-se a amar, embora reclamando da falta de amor
dos outros.

Diante de alguém que realmente se interesse pelo seu problema, o paciente
pode experimentar uma explosão de lágrimas, todavia, se não estiver
interessado profundamente em desembaraçar-se da couraça retentiva,
fechando-se outra vez para prosseguir na atitude estóica em que se apraz,
negando o mundo e as ocorrências desagradáveis, permanecerá ilhado no
transtorno depressivo.

Nem sempre a depressão se expressará de forma autodestrutiva, mas com
estado de coração pesado ou preso, disfarçando o esforço que se faz para a
rotina cotidiana, ante as correntes que prostram no leito e ali retêm.
Para que se logre prosseguir, é comum ao paciente a adoção de uma atitude
de rigidez, de determinação e desinteresse pela sua vida interna, afivelando
uma máscara ao rosto, que se apresenta patibular, e podem ser percebidas no
corpo essas decisões em forma de rigidez, falta de movimentos harmônicos…

Ainda podemos relacionar como psicogênese de alguns estados depressivos
com impulsos suicidas, a conclusão a que o indivíduo chega, considerando-se
um fracasso na sua condição, masculina ou feminina, determinando-se por não
continuar a existência. A situação se torna mais grave, quando se acerca de
uma idade especial, 35 ou 40 anos, um pouco mais, um pouco menos, e lhe
parece que não conseguiu o que anelava, não se havendo realizado em tal ou
qual área, embora noutras se encontre muito bem. Essa reflexão autopunitiva
dá gênese a estado depressivo com indução ao suicídio.
Esse sentimento de fracasso, de impossibilidade de êxito pode, também,
originar-se em alguma agressão ou rejeição na infância, por parte do pai ou
da mãe, criando uma negação pelo corpo ou por si mesmo, e, quando de causa
sexual, perturbando completamente o amadurecimento e a expressão da libido.

Nesse capítulo, anotamos a forte incidência de fenômenos obsessivos, que
podem desencadear o processo depressivo, abrindo espaço para o suicídio, ou
se fixando, a partir do transtorno psicótico, direcionando o paciente para a
etapa trágica da autodestruição.

Seja, porém, qual for a gênese desses distúrbios, é de relevante
importância para o enfermo considerar que não é doente, mas que se encontra
em fase de doença, trabalhando-se sem autocomiseração, nem autopunição para
reencontrar os objetivos da existência. Sem o esforço pessoal, mui
dificilmente será encontrada uma fórmula ideal para o reequilíbrio, mesmo
que sob a terapia de neurolépticos.

O encontro com a consciência, através de avaliação das possibilidades que
se desenham para o ser, no seu processo evolutivo, tem valor primacial,
porque liberta-o da fixação da idéia depressiva, da autocompaixão,
facultando campo para a renovação mental e a ação construtora.
Sem dúvida, uma bem orientada disciplina de movimentos corporais,
revitalizando os anéis e proporcionando estímulos físicos, contribui de
forma valiosa para a libertação dos miasmas que intoxicam os centros de
força.

Naturalmente, quando o processo se instala – nostalgia que conduz à
depressão – a terapia bioenergética (Reich, como também a espírita), a
logoterapia (Viktor Frankl), ou conforme se apresentem as síndromes, o
concurso do psicoterapeuta especializado, bem como de um grupo de ajuda, se
fazem indispensáveis.

A eleição do recurso terapêutico deve ser feita pelo paciente, se
dispuser da necessária lucidez para tanto, ou a dos familiares, com melhor
juízo, a fim de evitar danos compreensíveis, os quais, ocorrendo, geram mais
complexidades e dificuldades de recuperação.
Seja, no entanto, qual for a problemática nessa área, a criação de uma
psicosfera saudável em torno do paciente, a mudança de fatores psicossociais
no lar e mesmo no ambiente de trabalho constituem valiosos recursos para a
reconquista da saúde mental e emocional.
O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o
autocrescimento, para a aquisição das paisagens emocionais."

("Amor, Imbatível Amor", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)

"DAS REUNIÕES E DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS"

"337. Se mau rumo a reunião tomar, dir-se-á, não terão as pessoas sensatas e bem-intencionadas, a ela presentes, o direito de crítica; deverão deixar que o mal passe, sem dizerem palavra, e aprovar tudo pelo silêncio? Sem nenhuma dúvida, esse direito lhes assiste: é mesmo um dever que lhes corre. Mas, se boa intenção os anima, eles emitirão suas opiniões, guardando todas as conveniências e com cordialidade, francamente e não com subterfúgios. Se ninguém os acompanha, retiram-se, porquanto não se concebe que quem não esteja procedendo com segundas intenções se obstine em permanecer numa sociedade onde se façam coisas que considere inconvenientes.

Pode-se, pois, estatuir como princípio que todo aquele que numa reunião espírita provoca desordem, ou desunião, ostensiva ou sub-repticiamente, por quaisquer meios, é, ou um agente provocador, ou, pelo menos, um mau espírita, do qual cumpre que os outros se livrem o mais depressa possível. Porém, a isso obstam muitas vezes os próprios compromissos que ligam os componentes da reunião, razão por que convém se evitem os compromissos indissolúveis. Os homens de bem sempre se acham suficientemente comprometidos: os mal-intencionados sempre o estão demais."

("O Livro dos Médiuns", Allan Kardec - "Segunda parte - Das manifestações espíritas > Capítulo XXIX – Das reuniões e das Sociedades Espíritas > Das sociedades propriamente ditas"

segunda-feira, 24 de abril de 2017

"SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO"

"157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar?
"Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Entrega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito."

158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode dar-nos idéia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência?
"Uma idéia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como freqüentemente vos sucede."

159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos?
"Depende. Se praticasse o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador."

160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que morreram antes dele?
"Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam a desligar-se das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os encarnados e os vai visitar."

Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em conseqüência da idade ou das moléstias, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente?

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo?
"Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do momento do suplício."

Comentário de Allan Kardec:

Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo."

("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)

sábado, 22 de abril de 2017

"UM CIENTISTA AMBICIOSO"


 

"A Sra. B..., de Bordeaux, não sofreu as pungentes angústias da miséria, mas foi toda a vida uma mártir de dores físicas pelas incontáveis doenças graves de que foi acometida, durante setenta anos, desde a idade de cinco meses, e que, quase todo ano, a puseram à porta do túmulo. Foi envenenada três vezes pelos ensaios feitos nela pela ciência incerta, e seu temperamento, arruinado pelos remédios tanto quanto pelas doenças, deixou-a até o fim dos seus dias vítima de intoleráveis sofrimentos que nada podia acalmar. Sua filha, espírita cristã e médium, pedia a Deus, nas suas preces, para aliviar suas cruéis provações, mas seu guia espiritual lhe disse para pedir simplesmente para ela as suportar com paciência e resignação, e ditou-lhe as instruções seguintes:
“Tudo tem sua razão de ser na existência humana; não há um único dos sofrimentos que causastes que não encontre um eco nos sofrimentos que suportais; nem um de vossos excessos que não encontre um contrapeso em uma de vossas privações; nem uma lágrima cai de vossos olhos sem ter de lavar uma falta, às vezes um crime. Aguentai então com paciência e resignação vossas dores físicas ou morais, por mais cruéis que vos pareçam, e pensai no cultivador cujos membros pendem de cansaço, mas que continua sua obra sem se deter, pois tem sempre diante dele as espigas douradas que serão os frutos da sua perseverança. Tal é o destino do infeliz que sofre na vossa terra; a aspiração para a felicidade que deve ser o fruto da sua paciência, torná-lo-á forte contra as dores passageiras da humanidade.
“Assim ocorre com tua mãe; cada dor que ela aceita como uma expiação é uma mancha apagada do seu passado, e quanto mais cedo todas as manchas forem apagadas, mais cedo ela será feliz. Somente a falta de resignação torna o sofrimento estéril, pois então as provas deverão recomeçar. Portanto, o que é mais útil para ela é a coragem e a submissão; é o que é preciso pedir a Deus e aos bons Espíritos que lhe concedam.
“Tua mãe foi outrora um bom médico, muito conhecido numa classe em que nada custa para assegurar o bem-estar, e na qual ele foi cumulado de dons e de honrarias. Ambicioso por glória e riquezas, querendo alcançar o apogeu da ciência, não em vista de aliviar seus irmãos, pois não era filantropo, mas em vista de aumentar sua reputação, e, por conseguinte, sua clientela, nada lhe custou para levar a bom fim seus estudos. A mãe era martirizada em seu leito de sofrimento, porque ele previa um estudo nas convulsões que provocava; a criança era submetida às experiências que deviam dar-lhe a chave de certos fenômenos; o velho via apressar seu fim; o homem vigoroso sentia-se enfraquecido pelos experimentos que deviam constatar a ação de tal ou qual beberagem, e todas essas experiências eram tentadas no desgraçado sem desconfiança. A satisfação da cupidez e do orgulho, a sede de ouro e de reputação, tais foram os motivos de sua conduta. Foram precisos séculos e terríveis provas para domar esse Espírito orgulhoso e ambicioso; depois o arrependimento começou sua obra de regeneração, e a reparação está terminando, pois as provas desta última existência são brandas perto das que ele aguentou. Portanto, coragem, se a pena foi longa e cruel, a recompensa concedida à paciência, à resignação e à humildade será grande. 
“Coragem, vós todos que sofreis; pensai no pouco tempo que dura vossa existência material; pensai nas alegrias da eternidade; chamai a vós a esperança, esta amiga devotada de todo coração sofredor; chamai a vós a fé, irmã da esperança; a fé que vos mostra o céu onde a esperança vos faz penetrar antes do tempo. Chamai também a vós estes amigos que o Senhor vos dá, que vos rodeiam, vos apoiam e vos amam, e cuja constante solicitude vos leva de volta àquele que havíeis ofendido ao transgredir as suas leis.”
 
Observação: Após a morte, a senhora B... deu, quer à sua filha, quer à Sociedade Espírita de Paris, comunicações em que se refletem as mais eminentes qualidades, e em que ela confirma o que fora dito de seus antecedentes."


("O Céu e o Inferno", Allan Kardec)

sexta-feira, 21 de abril de 2017

"ANOTE HOJE"

"Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus."

"Amanhace", André Luiz/Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 20 de abril de 2017

"MIGALHA E CARIDADE"

   




"Qualquer dádiva é grande
      Nas mãos da caridade.

      Um gesto de bondade
      É chave de socorro.

      Há florestas que nascem
      De uma semente humilde.

      Gotas de sedativo
      Suprimem grandes dores.

      Quem serve reconhece
      O poder da migalha.

      A simples vela acesa
      Rechaça a escuridão.

(“O Essencial”, Emmanuel/Francisco Cândido   Xavier)