domingo, 4 de dezembro de 2016

PERANTE OS PROFITENTES DE OUTRAS RELIGIÕES


        "Estimar e reverenciar os irmãos de outros credos religiosos.
        O sarcasmo não edifica.
-o-
        Não exasperar-se em oportunidade alguma, ainda mesmo pretextando defesa dos postulados religiosos que lhe alimentam o coração, a fim de evitar o vírus da cólera e as incursões das forças inferiores no próprio íntimo.
        A exasperação leva ao desequilíbrio e à queda.
-o-
        Aproveitar o tempo e as energias, fugindo às discussões estéreis em torno das origens da Vida e do Universo ou sobre tópicos fundamentais do Espiritismo.
        Espíritos existem que se esforçam para não crer em sua própria existência.
-o-
        Em nenhuma circunstância, pretender conduzir alguém ou alguma instituição, dessa ou daquela prática religiosa, à humilhação e ao ridículo.
        O Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.
-o-
        Suportar construtivamente as manifestações constantes de outros cultos exóticos e estranhos à simplicidade e pureza do Espiritismo, oferecendo, tanto quanto possível, auxílio e cooperação, sem pretenciosas exigências aos companheiros que a tais cultos se prendem.
        Muitos irmãos distantes serão, em futuro próximo, excelentes cultores da Doutrina Espírita.
-o-
        A título de preservar o corpo doutrinário do Espiritismo, ou de defender a Verdade, não faltar com a compreensão espírita cristã nem agarrar-se a conceituações radicais e inamovíveis.
        Quando apaixonada e desmedido, o zelo obscurece a razão.
-o-
        Sistematicamente, não impor ou forçar a transformação religiosa dos irmãos alheios à fé que lhe consola o coração.
        Toda imposição, em matéria religiosa, revela fanatismo.
-o-
        Silenciar todo impulso a polêmicas com irmãos aprisionados a caprichos de natureza religiosa.
        Discussão, em bases de ironia e azedume, é pancadaria mental."
     
(“Conduta Espírita”,  Espírito André Luiz/ Waldo Vieira)

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