"Estimar e reverenciar os irmãos de outros credos religiosos.
O sarcasmo não edifica.
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Não exasperar-se em oportunidade alguma, ainda mesmo pretextando defesa dos postulados religiosos que lhe alimentam o coração, a fim de evitar o vírus da cólera e as incursões das forças inferiores no próprio íntimo.
A exasperação leva ao desequilíbrio e à queda.
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Aproveitar o tempo e as energias, fugindo às discussões estéreis em torno das origens da Vida e do Universo ou sobre tópicos fundamentais do Espiritismo.
Espíritos existem que se esforçam para não crer em sua própria existência.
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Em nenhuma circunstância, pretender conduzir alguém ou alguma instituição, dessa ou daquela prática religiosa, à humilhação e ao ridículo.
O Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.
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Suportar construtivamente as manifestações constantes de outros cultos exóticos e estranhos à simplicidade e pureza do Espiritismo, oferecendo, tanto quanto possível, auxílio e cooperação, sem pretenciosas exigências aos companheiros que a tais cultos se prendem.
Muitos irmãos distantes serão, em futuro próximo, excelentes cultores da Doutrina Espírita.
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A título de preservar o corpo doutrinário do Espiritismo, ou de defender a Verdade, não faltar com a compreensão espírita cristã nem agarrar-se a conceituações radicais e inamovíveis.
Quando apaixonada e desmedido, o zelo obscurece a razão.
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Sistematicamente, não impor ou forçar a transformação religiosa dos irmãos alheios à fé que lhe consola o coração.
Toda imposição, em matéria religiosa, revela fanatismo.
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Silenciar todo impulso a polêmicas com irmãos aprisionados a caprichos de natureza religiosa.
Discussão, em bases de ironia e azedume, é pancadaria mental."
(“Conduta Espírita”, Espírito André Luiz/ Waldo Vieira)
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