"O professor Lauro Pastor e sua digna
esposa, D. Dayse, e o Professor Pastorino passaram uns dias em Pedro Leopoldo.
Numa tarde, dia de sessão, acompanhados
do Chico, dirigiam-se ao LUIZ GONZAGA.
Na rua principal, esquina do Centro,
esbarraram com um rapaz embriagado. O Chico, ao vê-lo:
— Como vai, meu amigo? Fique com Deus!
— Vai também com Deus, Chico, que eu não
sei com quem vou...
Terminada a sessão, o Professor Pastor,
sua esposa e o Professor Pastorino, agora desacompanhados do Chico, caminhavam
para o Hotel, onde se achavam hospedados, quando veem o moço, agora bem pior,
xingando a todos os que lhe passavam perto.
Receosos de serem molestados, passaram
de mansinho, para não serem percebidos. Mas foram por ele vistos e reconhecidos.
E, ante a surpresa dos que o rodeavam,
do Professor Pastorino e do próprio casal, o moço ébrio fez um grande gesto para
abrir caminho e exclamou bem alto:
— Abram alas, companheiros. Deixem estes
passar, isto é gente do Chico!"
("Lindos Casos de Chico
Xavier" Ramiro Gama)
Sem comentários:
Enviar um comentário