"Realmente, o problema que te aflige parece insolúvel.
Disseram amigos: “todos os recursos se esgotaram.”
Outros repetiram: “não tentes o impossível.”
Entretanto, ora e age, serve e confia.
O pessimismo nunca dispõe da última palavra.
Espera por Deus e conserva a certeza de que Deus faz sempre o melhor."
("Livro de Respostas", Emmanuel/Franisco Cândido Xavier)
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
"CUIDADOS"
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã, cuidará de si mesmo". - Jesus. (MATEUS, 6:34.)
"Os preguiçosos de todos os tempos nunca perderam o ensejo de interpretar falsamente as afirmativas evangélicas.
A recomendação de Jesus, referente à inquietude, é daquelas que mais se prestaram aos argumentos dos discutidores ociosos.
Depois de reportar-se o Cristo aos lírios do campo, não foram poucos os que reconheceram a si mesmos na condição de flores, quando não passam, ainda, de plantas espinhosas.
Decididamente, o lírio não fia, nem tece, consoante o ensinamento do Senhor, mas cumpre a vontade de Deus. Não solicita a admiração alheia, floresce no jardim ou na terra inculta, dá seu perfume ao vento que passa, enfeita a alegria ou conforta a tristeza, é útil à doença e à saúde, não se revolta quando fenece o brilho que lhe é próprio ou quando mãos egoístas o separam do berço em que nasceu.
Aceitaria o homem inerte o padrão do lírio, em relação à existência na comunidade?
Recomendou Jesus não guarde a alma qualquer ânsia nociva, relativamente à comida, ao vestuário ou às questões acessórias do campo material; asseverou que o dia, constituindo a resultante de leis gerais do Universo, atenderia a si próprio.
Para o discípulo fiel, agasalhar-se e alimentar-se são verbos de fácil conjugação e o dia representa oportunidade sublime de colaboração na obra do bem. Mas basear-se nessas realidades simples para afirmar que o homem deva marchar, sem cuidado consigo, seria menoscabar o esforço do Cristo, convertendo-lhe a plataforma salvadora em campanha de irresponsabilidade.
O homem não pode nutrir a pretensão de retificar o mundo ou os seus semelhantes de um dia para outro, atormentando-se em aflições descabidas, mas deve ter cuidado de si, melhorando-se, educando-se e iluminando-se, sempre mais.
Realmente, a ave canta, feliz, mas edifica a própria casa.
A flor adorna-se, tranquila; entretanto, obedece aos desígnios do Eterno.
O homem deve viver confiante, sempre atento, todavia, em engrandecer-se na sabedoria e no amor para a obra divina da perfeição."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 28 de abril de 2013
"MAIORIDADE"
“... O menor é abençoado pelo maior” - Paulo. (Hebreus, 7:7).
"Em todas as atividades da vida, há quem alcance a maioridade
natural entre os seus parentes, companheiros ou contemporâneos.
Há quem se faz maior na experiência física, no conhecimento,
na virtude ou na competência.
De modo geral, contudo, aquele que se vê guindado a qualquer nível de superioridade costuma valer-se da situação para esquecer seu débito para com o espírito comum.
Muitas vezes quem atinge a maioridade financeira torna-se avarento, quem encontra o destaque científico faz-se vaidoso e quem se vê na galeria do poder abraça o orgulho vão.
A Lei da Vida, porém, não recomenda o exclusivismo e a separatividade.
Segundo os princípios divinos, todo progresso legítimo se converter em bênçãos para a coletividade inteira.
A própria Natureza oferece lições sublimes nesse sentido.
Cresce a árvore para a frutificação.
Cresce a fonte para benefício do solo.
Se cresceste em experiência ou em elevação de qualquer espécie,
lembra-te da comunhão fraternal com todos.
O Sol, com seus raios de luz, não desampara a furna barrenta e não desdenha o verme.
Desenvolvimento é poder.
Repara como empregas as vantagens de que a tua existência
foi acrescentada.
O Espírito Mais Alto de quantos já se manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo, a fim de auxiliar a todos, sem condições.
Não te esqueças de que, segundo o Estatuto Divino,
o "menor é abençoado pelo maior"."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 27 de abril de 2013
"MUDANÇA"
"Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a
Jerusalém." - Lucas, 9:53.
"Digna de nota a presente passagem de Lucas.
Reparando os samaritanos que Jesus e os discípulos se dirigiam a
Jerusalém, negaram-se a recebê-los.
Identificaram-nos pelo aspecto.
Se fossem viajores com destino a outros lugares, talvez lhes
oferecessem hospedagem, reconforto, alegria...
Não se verifica, até hoje, o mesmo fenômeno com os verdadeiros
continuadores do Mestre?
Jerusalém, para nós, simboliza aqui testemunho de fé.
E basta que alguém se encaminhe resolutamente a semelhante
domínio espiritual, para que os homens comuns, desorientados e
discuti dores, lhe cerrem as portas do coração.
Os descuidados, que rumam na direção dos prazeres fáceis, encontram imediato acolhimento entre os novos samaritanos do mundo.
Mulheres inquietas, homens enganadores e doentes espirituais
bem apresentados possuem, por enquanto, na Terra,
luzida assembléia de companheiros.
Todavia, quando o aprendiz de Jesus acorda na estrada humana,
verificando que é indispensável fornecer testemunho da sua confiança
em Deus, com a negação de velhos caprichos, na maior parte das
vezes é constrangido a seguir sem ninguém.
É que, habitualmente, em tais ocasiões, o homem se revela modificado.
Não dá a impressão comum da criatura disposta a satisfazer-se.
É alguém resolvido a renunciar aos próprios defeitos e a anulá-los, a
golpes de imenso esforço, para esposar a cruz redentora que o
identificará com o Mestre Divino...
Por essa razão, mesmo portas a dentro do lar, quase sempre não
será plenamente reconhecido, porque seu aspecto sofreu
metamorfose profunda...
Ele mostra o sinal de quem tomou o rumo da definitiva renovação
interior para Deus, disposto a consagrar-se ao eterno bem e a
soerguer seu coração no grande caminho..."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
"VOZES DA VIDA"
"Ao Homem que alegou
perante os Céus
Que de nada dispunha
para dar
Por sentir-se tão pobre
quão sozinho,
O Senhor concedeu a
bênção de escutar
As migalhas e cousas do
caminho!...
Disse-lhe um pão
largado a um canto da sacola:
— Dá-me a feliz
esmola
De poder
amparar!
Passaram hoje aqui dois
pequenos sem nome...
Ah!...Quanto desejei
arredá-los da fome!...
Para ajudar, porém,
necessito, primeiro,
De tuas mãos, meu nobre
companheiro,
Porquanto, é lei de
Deus, na exaltação do Bem,
Que pessoa
nenhuma
Possa melhor servir sem
apoio de alguém...
Uma rosa a
entreabrir-se, acetinada e bela,
Exclamou da
janela:
— O vento da manhã
explicou-me que existe
Em vizinho
hospital
Uma jovem doente
abandonada e triste,
Desejando uma
flor...
Quero sair
daqui
Para ofertar-lhe ao
peito uma nota de amor
Mas para realizar o
sonho
Em que, pobre de
forças, me agasalho,
Tentando transformar-me
em fé, simpatia e trabalho,
Nada posso sem
ti!...
Um bloco de papel
atirado ao relento
Rogou, a sacudir-lhe o
pensamento:
— Vem agora
comigo,
O impulso de teu lápis
não me cansa,
Anseio ser
contigo
A carta mensageira de
esperança!...
Antigo cobertor
aposentado
Transmitiu-lhe um
recado:
— O irmão
enfermo, em frente, pede caridade,
Não me conserves sem
utilidade...
Devo entregar-lhe a paz
contra a guerra do frio,
Para isso, porém, neste
culto de amor,
A fim de que eu lhe dê
o amparo do calor,
Tanto ao catre
vazio
Quanto ao corpo cansado
de exaustão,
Não te dispenso a
colaboração...
Pequenina moeda ergueu
a voz
E falou-lhe do bolso em
que jazia:
— Pobre mão de criança
semimorta
Veio hoje e pediu
socorro à porta...
Leva-me a
trabalhar.
Suplico a Deus para que
alguém me aceite,
Preciso converter-me em
xícara de leite
Que nutra,
reconforte
E arranque essa criança
ao domínio da morte!...
O homem
renovado
Aguçou a atenção e
escutou, mais além...
Sementes, frutos,
fontes,
Os legumes do vale e as
árvores dos montes...
Tudo era aceno e voz
para o convite ao Bem!...
Integralmente
transformado,
Ouvindo a Natureza, em
derredor,
Viu-se rico e feliz,
firme, grande, maior,
E exclamou para os
Céus,
Em júbilo
profundo:
— Obrigado, meu
Deus,
O dom de trabalhar é o
tesouro do mundo,
Ensina-me a
servir,
Sê louvado,
Senhor,
Na grandeza da Vida e
na bênção do Amor!..."
(Maria Dolores, na obra “Encontro de
Paz”, Espíritos Diversos/ Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 25 de abril de 2013
"PRESENÇA DE DEUS"
"Observa, em teus passos,
A direção que tomas.
Caminhos aparecem
À medida em que segues...
Outros te seguirão
Na senda que percorres.
Mesmo que nada digas,
Os teus exemplos falam.
Não conduzas ninguém
Aos abismos da dor.
Muitos buscam em ti
A presença de Deus."
("Pão da Alma", Irmão José/Carlos A. Baccelli)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
"SOLIDARIEDADE"
"Se já dominas a ti mesmo, ampara
aqueles que ainda não conseguem evitar a própria irritação.
Se te sentes com saúde, socorre o doente.
Se estás forte, auxilia aos mais fracos.
Se tens algum dinheiro, faze a doação de alguma parcela ao necessitado que espera a bênção de um pão.
Solidariedade é lei da vida.
Hoje consegues apoiar alguns, amanhã, talvez precisarás do apoio de todos."
Se te sentes com saúde, socorre o doente.
Se estás forte, auxilia aos mais fracos.
Se tens algum dinheiro, faze a doação de alguma parcela ao necessitado que espera a bênção de um pão.
Solidariedade é lei da vida.
Hoje consegues apoiar alguns, amanhã, talvez precisarás do apoio de todos."
("A
Semente De Mostarda", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 23 de abril de 2013
"EM SEU BENEFÍCIO"
"Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que
iluminaram seu caminho.
Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.
Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.
Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.
Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar.
Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.
Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.
Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele."
( “AGENDA CRISTÔ, André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.
Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.
Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.
Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar.
Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.
Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.
Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele."
( “AGENDA CRISTÔ, André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 22 de abril de 2013
"EM RELAÇÃO A TI"
"Após a emoção do encontro com a Doutrina Espírita, agora, quando os deveres constituem
norma de comportamento diário, na tua vida, observas, algo desencantado, a necessidade
da contínua renovação de forças a fim de não desfaleceres.
Supunhas, inicialmente, que logo seriam resolvidos todos os problemas. Todavia, ei-los que
retornam afligentes, complexos. Dispões, porém, de recursos valiosos que não podes
desconsiderar e graças aos quais não desfalecerás.
Reflete: Quem tem fé, não se abate ante noite escura. Quem confia, não se desespera na
convulsão. Quem ama, não se debate na desconfiança. Quem crê, não se tortura na
incerteza. Quem espera, não se atira nos braços da aflição. Quem serve, não se agasta com
a ingratidão. Quem é gentil, não aguarda entendimento.
Quem é puro, não se revolta com as calúnias. Quem perdoa, não pára na caminhada a fim
de recolher excusas. Quem se renova no Cristo, não retorna à prisão do erro.
Se tens fé, persevera. Haja o que houver, prossegue impertérrito, mente dirigida ao Senhor e
mãos no trabalho edificante. Não olhes para trás, nem te confies à depressão. Este é o teu
momento divino de avançar. Não o malbarates inutilmente. A claridade da Crença que ora te
aponta seguro roteiro. far-se-á tua lâmpada de alegria onde estejas, com quem te encontres,
como te sintas. E quando a noite do túmulo se abater sobre o teu corpo cansado, ela será o
Sol nascente do Dia Novo que deves, desde agora, aguardar com júbilo e por cuja razão
deves insistir e perseverar."
("Celeiro de Bençãos", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
domingo, 21 de abril de 2013
"OPORTUNIDADE E DESAZO"
"Queixas-te, amargurado, ante os problemas que se sucedem, considerando não teres sido
aquinhoado com ensejos de ventura e triunfo de que outros se beneficiam. As tuas hão sido
lutas sem quartel, provocadoras de desatinos que te estiolam os propósitos de
enobrecimento.
Os dias se sucedem; cansai-vos debilitando as tuas fibras morais de tal modo que, mesmo
emulado a uma salutar reação não te dispõe concretá-la. Paisagens cinzas, agitadias pelas
tormentas desanimadoras constituem os horizontes do teu caminho. Desaires e pessimismo
são os estados dalma que te assinalam a marcha. Outrora sonhavas; agora defrontas
pesadelos. Antes crias; ora te açoitam as dúvidas. A princípio sorrias; depois sulcaste a face
com a dureza de expressão.
Ontem o entusiasmo te esflorava as aspirações; hoje a visão da esperança recobre-se de
amargura. Atabalhoado com os resultados a que chegas, estás sem rumo e interrogas: "Que
fazer?" Só há uma opção: seguir adiante, colocando o sol da alegria na penumbra das dores.
Nem tudo, porém, aconteceu, conforme te parece. Erras no conceito com que interpretas a
vida, como te equivocaste nas atitudes assumidas. Ideal e ação, palavra e vida são situações
mui diversas. Imperioso discernir com lucidez para acertar com segurança. Quando as
concessões da juventude te exornavam o corpo, assumiste compromissos perniciosos e
gastaste as energias no jogo ilusório do prazer imediato. Nos períodos de paz esqueceste da
elaboração de um programa de trabalho primoroso, entregando-te ao repouso,
desconcertante. Às aquisições significativas em forma de amizades, afeições, estudo,
meditação, operosidade cristã, intercâmbio fraterno, preferiste outros valores... Natural que
defrontes o vazio refertando o íntimo e as dificuldades tornando-se impedimentos por fora.
Expulis a nuvem da queixa e oferta-te a bênção lenificadora de um ponderado reexame das
conjunturas em que malograste, recomeçando com nova disposição.
Sempre é hoje, o momento precioso de santificar as horas. Não o proteles, arrimado à cruz
inútil da autocomiseração. A oportunidade perdida, mesmo quando se repete, já não são as
mesmas as circunstâncias e condições...
Era uma voz e um exemplo. Palavras felizes e atitudes superiores. Idealismo abrasante e
dedicação integral, Amor insuperável e dever imperioso. Com essas insígnias Jesus mudou
as rotas do pensamento humano; não obstante sofreu as mais pérfidas humilhações que
culminaram numa cruz de desprezo que Ele santificou e num tumulto vazo, como portal de
incomparável liberdade para todos nós."
("Celeiro de Bençãos", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
sábado, 20 de abril de 2013
"SE SOUBÉSSEMOS"
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...”.
JESUS, (Lucaas, 23:34).
"Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob a algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desreipeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia...
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 19 de abril de 2013
"INCOMPREENSÃO"
“Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios,
Chegar a salvar alguns”.
PAULO, (I Coríntios, 9:22).
"A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.
Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.
Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.
A luz ofuscante produz a cegueira.
Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.
Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.
Se a chuva alagasse indefinidadamente o deserto a pretexto de saciar-lhe a sede, e se o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido, nunca teríamos clima adequeado à produção de utilidades para a vida.
Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.
Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada ano.
Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.
Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.
Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel.
Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa de salvação e reajustamento.
O bolo de matéria densa reveste-se de lodo, quando arremessado ao poço lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se.
Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade, fazendo-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.
E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 18 de abril de 2013
"Depois que cometas um erro..."
"Depois que cometas um erro e tenhas consciência dele, começa a reabilitação.
Nada de entregar-te ao desalento ou ao remorso.
Da mesma forma como não deves insistir no propósito inferior, não te podes deixar
consumir pelo arrependimento.
Este tem somente a função de conscientizar-te do mal feito.
Perdoa-te, encoraja-te e dá início à tarefa de reequilíbrio pessoal, diminuindo e
reparando os prejuízos causados."
(“Vida Feliz”, Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco)
quarta-feira, 17 de abril de 2013
"GUARDEMOS O CUIDADO"
"O homem enxerga sempre, através da visão interior.Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora. Pelo que sente, examina os sentimentos alheios. Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares. Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal. Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte. Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais. Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade. Ante o amigo chamado á carreira pública, mentalizamos a tirania política. Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas. Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis. Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos. Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas. Os males, contudo, sobram sempre. Os mais largos gestos de bênção recebem lastimáveis interpretações. Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência. Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe." ("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier) |
terça-feira, 16 de abril de 2013
"EDUCAÇÃO NO LAR"
Jesus (JOÃO, 8: 38)
"Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena
dos instintos do homem, olvidando-se,pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.
Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.
Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência."
("Caminho, Verdade e Vida", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 15 de abril de 2013
"DIANTE DA MULTIDÃO"
“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...” - (MATEUS, 5:1.)
"O procedimento dos homens cultos para com o povo experimentará elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos corações.
Infelizmente, até agora, raramente a multidão tem encontrado, por parte das grandes personalidades humanas, o tratamento a que faz jus.
Muitos sobem ao monte da autoridade e da fortuna, da inteligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-la ou esquecê-la depois.
Sacerdotes inúmeros enriquecem-se de saber e buscam subjugá-la a seu talante. Políticos astuciosos exploram-lhe as paixões em proveito próprio.
Tiranos disfarçados em condutores envenenam-lhe a alma e arrojam-na ao despenhadeiro da destruição, à maneira dos algozes de rebanho que apartam as reses para o matadouro.
Juízes menos preparados para a dignidade das funções que exercem, confundem-lhe o raciocínio.
Administradores menos escrupulosos arregimentam-lhe as expressões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.
Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicado pela ignorância que estabelece perturbações e espantalhos para a massa popular.
Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho, em qualquer clima de fé, o padrão de Jesus brilha soberano.
Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a ensinar... É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da educação. Ajudemos o povo apensar, a crescer e a aprimorar-se.
Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos, constitui para nós a felicidade real e indiscutível.
Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade, movimentam-se milhares de criaturas, em posição inferior à nossa.
Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos entendimento, fraternidade e simpatia, ajudando-as sem condições.
Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras “Pai Nosso”, está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também por sua família a Humanidade inteira."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 14 de abril de 2013
"MEDITAÇÃO"
"Reserva-te alguns minutos para a meditação,
antes de tomares atitudes de assumires compromissos.
Os melhores conselhos que recebas
são guias e não soluções.
Os teus problemas pertencem-te e a
ti cabe solucioná-los.
Transferir responsabilidades para os
outros é fugir ao dever.
Como não é justo que te acredites
responsável por tudo, também não é correto que culpes os outros por todas as
ocorrências infelizes que te alcancem.
Renovação moral é compromisso para
já, e não para oportunamente.
Cada vez que postergas a ação
dignificadora em favor de ti mesmo, as circunstâncias se tornam mais complexas e
difíceis.
*
Em ti próprio estão as respostas
para as interrogações que bailam em tua mente.
Aclimata-te ao silêncio interior e
ouvirás com clareza as diretrizes para equacioná-las.
No dia-a-dia aprenderás a te
encontrares, se o intentares sempre.
Um dia é valioso período de tempo,
cheio de incidentes para serem resolvidos e rico de oportunidades, para elevação
pessoal.
Ganha cada momento, fazendo uma após
a outra cada tarefa, e terminarás a jornada em paz.
Reflexiona, portanto, antes de
agires, para que, arrependido, não venhas a meditar só
depois.
(“EPISÓDIOS DIÁRIOS”, Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)
sábado, 13 de abril de 2013
"O SENHOR MOSTRARÁ"
"E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome." - Jesus. (ATOS, 9:16.)
"O diálogo entre o Mestre e Ananias, relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação especial para todos os aprendizes do Evangelho.
Digna de nota é a observação de Jesus, recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.
O apelo do Céu ao cooperativismo transborda da lição.
Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do trabalho útil.
O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino, Paulo, em troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.
Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si a tarefa de revelar ao recémconvertido quanto lhe competia lutar e sofrer por amor ao Reino Divino.
Semelhantes operações espirituais se repetem, cada dia, nas atividades terrestres.
Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna.
Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime.
Estabelecem-se novos acordos.
Traçam-se novas diretrizes.
Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 12 de abril de 2013
"A MARCHA"
“Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte.”
Jesus (Lucas, 13:33)
"Importa seguir sempre, em busca da edificação espiritual definitiva.
Indispensável caminhar, vencendo obstáculos e sombras, transformando
todas as dores e dificuldades em degraus de ascensão.
Traçando o seu programa, referia-se
Jesus à marcha na direção de
Jerusalém, onde o esperava a derradeira glorificação pelo martírio. Podemos aplicar,
porém, o ensinamento às nossas experiências incessantes no roteiro da Jerusalém de
nossos testemunhos redentores.
É imprescindível, todavia, esclarecer a característica dessa jornada para a
aquisição dos bens eternos.
Acreditam muitos que caminhar é invadir as situações de evidência no
mundo, conquistando posições de destaque transitório ou trazendo as mais vastas
expressões financeiras ao círculo pessoal.
Entretanto, não é isso.
Nesse particular, os chamados “homens de rotina” talvez detenham maiores
probabilidades a seu favor.
A personalidade dominante, em situações efêmeras, tem a marcha içada de
perigos, de responsabilidades complexas, de ameaças atrozes. A sensação de altura
aumenta a sensação de queda.
É preciso caminhar sempre, mas a jornada compete ao Espírito eterno, no
terreno das conquistas interiores.
Muitas vezes, certas criaturas que se presumem nos mais altos pontos da
viagem, para a Sabedoria Divina se encontram apenas paralisadas na contemplação
de fogos-fátuos.
Que ninguém se engane nas estações de falso repouso.
Importa trabalhar, conhecer-se,
iluminar-se e atender ao Cristo,
diariamente. Para fixarmos semelhante lição em nós, temos nascido na Terra,
partilhando-lhe as lutas, gastando-lhe
os corpos e nela tornaremos a renascer."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
"ACORDAR E ERGUER-SE"
"Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e o Cristo te
iluminará." - Paulo. (Efésios, 5:14).
"Há milhares de companheiros nossos que dormem, indefinidamente, enquanto se alonga debalde para eles o glorioso dia de experiência sobre a Terra.
Percebem vagamente a produção incessante da Natureza, mas não se
recordam da obrigação de algo fazer em benefício do progresso coletivo.
Diante da árvore que se cobre de frutos ou da abelha que tece o favo
de mel, não se lembram do comezinho dever de contribuir para a
prosperidade comum.
De maneira geral, assemelham-se a mortos preciosamente adornados.
Chega, porém, um dia em que acordam e começam a louvar o
Senhor, em êxtase admirável...
Isso, no entanto, é insuficiente.
Há muitos irmãos de olhos abertos, guardando, porém, a alma na
posição horizontal da ociosidade.
É preciso que os corações despertos se ergam para a vida,
se levantem para trabalhar na sementeira e na seara do bem, a fim de que o Mestre os ilumine.
Esforcemo-nos por alertar os nossos companheiros adormecidos,
mas não olvidemos a necessidade de auxiliá-los no soerguimento.
É imprescindível saibamos improvisar os recursos indispensáveis
em auxílio dos nossos afeiçoados ou não que precisam levantar-se
para as bênçãos de Jesus.
Não basta recomendar.
Quem receita serviço e virtude ao próximo, sem antes preparar-lhe o
entendimento, através do espírito de fraternidade, identifica-se com o
instrutor exigente ,que reclama do aluno integral conhecimento
acerca de determinado e valioso livro, sem antes ensiná-lo a ler.
Disse Paulo: - "Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os
mortos e o Cristo te iluminará."
E nós repetiremos: - "Acordemos para a vida superior e levantemo-nos
na execução das boas obras e o Senhor nos ajudará,
para que possamos ajudar os outros."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Devotamento e abnegação
"Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que a suplicam. Seu poder cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lágrima, põe o bálsamo que consola. O devotamento e a abnegação são uma prece contínua e encerram profundo ensinamento: a sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender estas verdades, em vez de reclamar contra as dores, os sofrimentos mortais, que são aqui na Terra o vosso quinhão. Tomai, pois, por divisa, essas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará a tranqüilidade de espírito e a resignação. O coração bate melhor, a alma se acalma, e o corpo já não sente desfalecimentos, porque o corpo sofre tanto mais, quanto mais profundamente abalado estiver o espírito."
("O Evangelho segundo o Espiritismo", Allan Kardec)
terça-feira, 9 de abril de 2013
"QUITAÇÃO"
Reunião pública de 6-3-61
1ª Parte, cap. VII, § 9
"Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores.
É por isso que te vês, freqüentemente. Na Terra, diante daqueles a quem deves algo.
No lar ou nas linhas que o margeiam, é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresse e
dedicação, recolhendo aspereza e indiferença.
Muitas vezes, trazem nomes queridos no recinto doméstico, e assemelham-se a impassíveis
verdugos, apresando-te o coração nas grades do sofrimento.
Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a
dificuldades de longo curso.
Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na
intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do
desapreço.
Noutras circunstâncias, são companheiros de experiência que, de súbito, se transformaram
em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te, em toda parte.
Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável te municies de amor e
paciência, tolerância e serenidade, para desfazeres a trama da incompreensão.
Guarda a consciência no dever lealmente cumprido e, haja o que houver, releva os golpes
com que te firam, ofertando-lhes o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhor palavra e a
melhor atitude.
Água cristalina, pingando, gota a gota, converte o vaso de vinagre em vaso de água pura.
E, se depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência, ainda de perseguem ou
te injuriam, abençoa-os em prece e continua, adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que
humildade, na hora de crise, é nota de quitação."
("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 8 de abril de 2013
"VIVERÁS PARA SEMPRE"
Reunião pública de 20-2-61
1ª Parte, cap. II, item 3
"Meditando na morte, honra, servindo, a estância carnal em que te hospedas por algum tempo.
Nela, descobrirás com freqüência os que fazem ironia em torno da fé; os que se referem à virtude
como sendo uma farsa; os que falam de corrida ao poder, calcando aos pés o coração dos
semelhantes; os que zombam da lealdade e os que improvisam redutos de fantasioso prazer,
argamassando-os com o pranto das viúvas e dos órfãos.
Não te padronizes pelo figurino moral que apresentam, portanto, qual acontece contigo, ainda
que não queiram, permanecem de viagem na Terra, e cada um prestará contas de si próprio no
momento oportuno.
Se a semente conseguisse ouvir-nos acerca da valiosa tarefa de que se incumbirá na
alimentação do povo, quando estiver convertida em árvore, talvez nos recusasse os vaticínios, e
se a lagarta pudesse escutar-nos sobre a futura condição que a espera, dentro da qual volitará
no espaço com asas de borboleta, provavelmente nos interpretaria por loucos.
Não te molestem, assim, as considerações pueris dos irmãos que procuram transformar a vida
terrena em floresta de impulsos selvagens, gastando a existência em caça e pesca de emoções
inferiores.
***
Persiste na reta consciência e faze o teu melhor.
Dos Planos Superiores, os amigos que te antecederam na Pátria Espiritual acompanham-te os
triunfos ignorados pelos homens e abençoam-te o suor da paciência nas lutas necessárias;
encorajam-te na causa do amor puro e sustentam-te as energias para que as tuas esperanças
não desfaleçam; comungam-te as alegrias e as dores, ensinando-te a semear a felicidade nos
outros, para que recolhas a felicidade maior; se tropeças estendem-te os braços e, se choras,
enxugam-te as lágrimas; sobretudo, esperam-te, confiantes, quando termines a tarefa, para te
abraçarem, afetuosos, com a alegria de quem recebe um companheiro querido, de volta ao lar.
Persevera no bem, sabendo que viverás pra sempre.
E, se te sentires sozinho na fé, lembra-te de Jesus.
Um dia, ele esteve abandonado e crucificado no alto de uma colina, contemplando amigos
desertores e algozes gratuitos, beneficiários ingratos e adversários inconscientes... Na
conceituação humana, estava plenamente sozinho; contudo, ele com Deus e Deus com ele
formavam maioria, ante a multidão desvairada."
("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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