segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"TENDO MEDO"




“E, tendo medo, escondi na terra o teu talento...”
(Mateus, 25:25)



"Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do
insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizálo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas
pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.
E recolhem-se
à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo
esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se
ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformams-e,
gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente
dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria
seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a
com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto
de contas entre o servo e o Senhor."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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