Nesse corpo enfermiço e mirrado em que sobram vagidos de sofrimento, manifesta-sealguém que o destino te devolve ao trabalho de reajuste.
Será possivelmente o filho ou o irmão, o companheiro ou o amigo do passado, com quete acumpliciaste no desvio das Leis Excelsas.
Antes de rogarem asilo em teus braços, terão padecido, além, aflições atrozes e, trazidosao teu convívio, estarão provisoriamente internados no templo de teu amor, aguardando-te oconcurso preciso.
Ontem experimentavam na Esfera Espiritual os resultados da delinqüência na luta humana...
O horror do suicídio deliberado...
O remorso do crime oculto...
Os frutos da crueldade...
Reintegrados no campo do espírito, guardavam na própria almas os tristes remanescentesda conduta ominosa.
Hoje, tornam à experiência do mundo, e rogam-te apoio e bondade, auxílio e consolação.
Aqui, exibem o câncer e a cegueira, ali mostram mutilações, acolá, revelam a loucura precoce, além acusam a paralisia infantil, mais adiante, oferecem o doloroso espetáculo de flores, cobertas de chagas, que o infortúnio teria envenenado na hora do alvorecer.
Mas, em todo quadro de dor, vige a Infinita Misericórdia que nos permite a concessãodo recomeço com os recursos infelizes por nós mesmos acumulados, para que se nos recupereo entendimento diante da Eterna Vida.
*
Guarda o teu anjo enfermo com desvelada solicitude e ajuda-o com o orvalho de teu carinho e com a bênção de tua prece, na travessia da grande sombra para o retorno à Divina
Luz."
(Emmanuel, na obra "Vida em Vida", Diversos Espíritos/Francisco Cândido Xavier)
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